Cerca de 3.200 trabalhadores da unidade de Defesa da Boeing, nos estados de Missouri e Illinois, iniciaram greve nesta segunda-feira (4) após rejeitarem uma nova proposta de contrato. O movimento ameaça os esforços de recuperação da empresa, que já enfrenta instabilidade em outras frentes.
Os funcionários vinham atuando sem contrato desde a semana passada, enquanto empresa e sindicato negociavam questões como salários, benefícios e jornada. A paralisação, no entanto, é menor do que a greve de 2024 no noroeste dos EUA, que envolveu mais de 33 mil empregados e afetou a produção do 737 MAX.
Apesar da paralisação, a Boeing informou ter ativado um plano de contingência para manter as operações com trabalhadores não grevistas. “Estamos preparados para manter o suporte aos nossos clientes”, afirmou Dan Gillian, vice-presidente da empresa.
Segundo o sindicato, a decisão reflete a insatisfação dos trabalhadores com as condições propostas. “Os membros falaram alto por um contrato que reconheça sua importância na defesa nacional”, disse o representante sindical Tom Boelling.
A greve ocorre em meio a uma fase de alta demanda por armamentos, com o segmento de defesa apresentando desempenho estável no último trimestre.
* Com informações da AFP.