O presidente da Ucrânia, Volodimir Zelensky, afirmou que só vai se reunir com o presidente da Rússia, Vladimir Putin, depois que os países ocidentais
Zelensky também rejeitou Moscou como sede da reunião e descartou a China como garantidora da segurança do país. Para o líder ucraniano, Pequim não ajudou a interromper a guerra e ainda apoiou a Rússia ao abrir mercado para drones. Como alternativas, citou países considerados neutros, como Suíça, Áustria e Turquia.
Putin exige preparação detalhada e sugere Moscou
Do outro lado, Vladimir Putin demonstrou disposição para conversar, mas o Kremlin reforçou que qualquer encontro precisa ser “minuciosamente preparado”. O presidente russo propôs que a reunião seja realizada em Moscou,
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenta mediar o encontro em um possível formato trilateral. Nos últimos dias,
Exigências para um acordo de paz
Enquanto discutem a possibilidade de um encontro, Rússia e Ucrânia também esbarram em condições para um eventual acordo de paz.
O chanceler russo, Sergey Lavrov, afirmou que qualquer solução precisa levar em consideração “os interesses de segurança de Moscou” e os direitos dos russos e falantes de russo que vivem na Ucrânia.
Entre as
- renúncia da Ucrânia à adesão à Otan;
- suspensão do recebimento de armas ocidentais;
- reconhecimento da anexação da Crimeia (2014);
- cessão das regiões parcialmente ocupadas de Donetsk, Lugansk, Zaporizhzhia e Kherson.
Apesar das declarações, Moscou não dá sinais de que pretende abrir mão dos principais objetivos militares.
*Sob supervisão de Lucas Borges