O Papa Francisco já assinou sua carta na qual deixa em aberta a possibilidade de uma renúncia caso sua condição de saúde o impeça de exercer suas atividades. A assinatura aconteceu há mais de dez anos quando o pontífice confirmou a existência do documento em dezembro de 2022 ao jornal espanhol ABC e disse que o documento foi entregue ao secretário de Estado do Vaticano, Tarcisio Bertone.
Francisco
“Assinei a renúncia e disse a ele: ‘Em caso de impedimento médico ou algo assim, aqui está minha renúncia. Você a tem’”, disse o Papa durante a entrevista. Questionado, á época, se ele queria que esse fato fosse conhecido, Francisco respondeu: "É por isso que estou lhe contando”. Ele acrescentou que não sabe o que Bertone fez com a carta.
Conforme os boletins médicos diários, o Papa se mantém informado e tenta trabalhar. Nessa quarta-feira (19), a Santa Sé explicou que os exames de sangue
Segundo a chefe de governo da Itália, que passou 20 minutos com ele, o Papa estava “alerta e receptivo”. Meloni afirmou que “brincou” com ele. “Não perdeu o seu senso de humor característico”, declarou.
Quem fica no comando da Igreja na ausência do Papa?
O Papa Francisco está internado há sete dias com quadro de pneumonia bilateral. Caso o pontífice fique incapacitado de exercer suas funções, quem assume é o camerlengo.
O cargo de camerlengo é ocupado atualmente pelo cardeal Kevin Joseph Farrell, nomeado por Francisco em 2019. Ele é responsável por atuar durante a ausência do papa, durante viagens ou internações, ou após a morte do pontífice, presidindo o período chamado de Sé Vacante.
Em caso de morte do papa, o camerlengo é responsável por comunicar a morte ao Cardeal Vigário de Roma, organizar o funeral e conduzir o
Para o conclave, o camerlengo decide o dia que devem iniciar as Congregações Gerais para a preparação da eleição do novo papa e recebe o juramento dos cardeais sobre a observância do segredo do voto.