O Uruguai se prepara para um domingo decisivo nas urnas, com o segundo turno das eleições presidenciais marcado para o dia 24. A disputa promete ser uma das mais acirradas da história recente do país, com os eleitores divididos entre dois candidatos de centro.
As últimas pesquisas de opinião revelam um cenário de extrema competitividade, com uma diferença estimada de apenas 25 mil votos separando os dois concorrentes. De um lado, está Yamandú Orsi, prefeito de centro-esquerda, e do outro, Álvaro Delgado, candidato conservador da coalizão governista.
Equilíbrio nas pesquisas
Segundo as sondagens mais recentes, Yamandú Orsi, da opositora Frente Ampla, aparece com uma ligeira vantagem de dois a três pontos percentuais sobre seu adversário. As projeções indicam 46% das intenções de voto para Orsi, contra 43% para Delgado.
Apesar da aparente polarização nos números, analistas políticos ressaltam que, diferentemente de outros países da região, a disputa no Uruguai não representa um embate entre extremos ideológicos. Ambos os candidatos são considerados moderados e não questionam o sistema democrático vigente.
Propostas e desafios
Os programas de governo dos dois candidatos apresentam diversos pontos em comum, especialmente no que diz respeito às principais preocupações dos uruguaios. Segurança pública, combate ao crime organizado e redução do desemprego figuram como temas centrais nas propostas tanto de Orsi quanto de Delgado.
O resultado final pode ser influenciado pelos eleitores que, no primeiro turno, optaram por candidatos como o radical antivacina e outros postulantes que não avançaram para a etapa decisiva. A capacidade de conquistar esses votos será crucial para definir o próximo presidente do Uruguai.
A eleição deste domingo representa um momento crucial para o futuro político e econômico do Uruguai, com os cidadãos tendo a responsabilidade de escolher entre duas visões de centro para o país, em um pleito que promete manter o suspense até o último momento.
