A Ucrânia realizou no último fim de semana (22 e 23) um ataque aéreo em praia próxima à cidade de Sebastopol, na Crimeia, região que foi anexada pela Rússia em 2014. Conforme Moscou, a ação deixou quatro mortos, entre eles duas crianças, e outras 150 pessoas ficaram feridas.
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Em vídeos de câmeras de segurança, é possível ver o início da ofensiva e centenas de banhistas fugindo do lugar.
O governo russo culpou os Estados Unidos pelo ataque, uma vez que a munição utilizada pela Ucrânia foi fornecida pelo país americano. Moscou afirmou ao embaixador americano que haverá retaliações aos EUA. “Vocês deveriam perguntar aos meus colegas na Europa e, acima de tudo, em Washington, os secretários de imprensa, por que os seus governos estão matando crianças russas”, disse o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
Outra alegação feita pela Rússia contra o país norte-americano é de que os militares americanos teriam compartilhado dados com o exército ucraniano e apontaram alvos e dados. E, devido a essas interferências, a Rússia irá adotar medidas retaliatórias.
Após ser convocada pelo Ministério das Relações exteriores da Rússia, a embaixadora norte-americana, Lyanne Tracy, afirmou que Washington lamenta a morte de civis. Contudo, o porta-voz do Departamento de Estado Russo, Matthew Miller, pontuou que o país fornece armas a Ucrânia.
Em resposta, o porta-voz do Pentágono, major Charlie Diet, afirmou que a Ucrânia toma suas próprias decisões sobre alvos e conduz suas próprias operações militares.
Retaliação
Na última quinta-feira (20), Putin afirmou que a Rússia pode fornecer armas à Coreia do Norte - o que pode ser uma resposta ao envio de armas ocidentais para a Ucrânia.
