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Irlanda oficializa reconhecimento da Palestina como Estado

Chefe do governo irlandês também apelou mais uma vez ao seu homólogo israelense, Benjamin Netenyahu, para ‘ouvir o mundo e parar a catástrofe humanitária’ em Gaza

Reconhecimento oficial dos três países de um Estado Palestino independente entrou em vigor nesta terça-feira (28)

A Irlanda oficializou, nesta terça-feira (28), o reconhecimento da Palestina como Estado, assim como a Espanha e a Noruega, anunciou o primeiro-ministro, Simon Harris.

O chefe do governo irlandês também apelou mais uma vez ao seu homólogo israelense, Benjamin Netenyahu, para “ouvir o mundo e parar a catástrofe humanitária” em Gaza.

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Anúncio foi feito na semana passada

Na semana passada, Espanha, Irlanda e Noruega anunciaram a decisão de reconhecer a Palestina como Estado a partir de 28 de maio, e esperam que outros países sigam o passo, diante do “perigo” que a solução de dois Estados enfrenta devido à guerra em Gaza.

Israel respondeu ao anúncio com uma convocação para consultas de seus embaixadores na Irlanda e Noruega. O país deve fazer o mesmo com sua embaixadora na Espanha.

“Chegou o momento de passar das palavras à ação, de dizer aos milhões de palestinos inocentes que sofrem que estamos com eles, que há esperança”, declarou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, no Parlamento em Madri.

Israel se pronunciou

O governo de Israel reagiu rapidamente e convocou seus embaixadores na Noruega e na Irlanda para consultas.

“Hoje, eu envio uma mensagem forte à Irlanda e à Noruega: Israel não permanecerá calado diante disso”, afirmou o ministro das Relações Exteriores, Israel Katz, em um comunicado."Os passos precipitados dos dois países terão mais consequências graves”, acrescentou o chanceler israelense.

Israel prometeu “aniquilar” o Hamas e iniciou uma ofensiva em larga escala contra a Faixa de Gaza em represália ao ataque de 7 de outubro, que matou mais de 1.170 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados divulgados pelas autoridades israelenses.

Das 252 pessoas sequestradas durante o ataque, 124 permanecem em Gaza, mas o Exército israelense acredita que 37 foram mortas. Desde 7 de outubro, mais de 35.000 palestinos, a maioria civis, morreram na Faixa de Gaza em bombardeios e operações militares israelenses, segundo o Ministério da Saúde do Hamas, que governa Gaza.

*Com informações de AFP


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