Jesús González-Peñuelas, conhecido como Chuy González, entrou na lista dos fugitivos da DEA que os Estados Unidos estão dispostos a pagar 5 milhões de dólares por informações que levem à sua prisão. O valor equivale a R$ 24.659.500 na cotação atual.
“Por favor, direcione informações sobre a oferta de recompensa para a DEA em +1-720-355-0168 (telefone/texto/WhatsApp) ou por e-mail para Chuy-Reward@DEA.Gov”, diz a mensagem publicada no site do Departamento de Estado dos EUA, nessa quarta-feira (17).
Por que Chuy González é tão importante para os EUA?
Chuy González seria o líder de uma organização independente de distribuição e produção de metanfetamina, maconha, heroína e cocaína, que opera desde 2007.
Ele foi acusado de casos relacionados com o tráfico internacional de narcóticos nos distritos do Colorado e no sul da Califórnia, nos EUA.
Em maio de 2021, Chuy González foi incluído pelo Departamento do Tesouro dos EUA na lista de traficantes internacionais de drogas de alto perfil.
Todos os seus bens sob jurisdição dos EUA foram congelados e ficou proibido de realizar transações financeiras com entidades nacionais.
O Tesouro o identificou como o chefe da organização de tráfico de drogas González-Peñuelas, descrita como um grupo de “grandes traficantes de drogas estrangeiros”.
“Jesús González-Peñuelas e sua organização de tráfico de drogas estão entre os maiores fornecedores de goma de ópio cru e heroína no norte do México e estão cada vez mais envolvidos na distribuição de fentanil no mercado dos EUA”, afirma o comunicado publicado pelas autoridades norte-americanas.
Segundo informações da DEA (Administração de Combate às Drogas, na sigla em inglês), o último endereço conhecido de González-Peñuelas é na cidade de Gabriel Leyva Solano, em Sinaloa, no México.
A sua organização opera principalmente no México, mas também atua em vários portos nos Estados Unidos, assim como em células de distribuição baseadas na Califórnia, Texas, Colorado, Washington, Utah e Nevada.
A organização de González-Peñuelas
Segundo informações publicadas pelo Departamento do Tesouro, em 2021, a organização de González-Peñuelas coopera com outras organizações de tráfico de drogas no México.
As autoridades acusam González de estar alinhado com os traficantes mexicanos Fausto Isidro Meza Flores e Rafael Caro Quintero - que também sofreram sanções dos EUA.
Em sua versão, os cargos mais altos da organização de Chuy González seriam ocupados por membros de sua própria família.
O Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (OFAC) dos EUA apontou seus irmãos Ignacio e Wilfrido González Penuelas, Efraín Mendívil Figueroa, Adelmo Núñez Molina e Raúl e Juana Payan Meraz.
Ignacio González Peñuelas, um mexicano que atua como principal tenente da organização e é responsável pela supervisão da segurança dos carregamentos de narcóticos, foi acusado em 2018 de múltiplas ofensas de tráfico de drogas.
Wilfrido González Peñuelas está envolvido no tráfico de heroína e ópio, operando lojas de rua no território da organização de tráfico de drogas González-Peñuelas.
Efraín Mendívil Figueroa, por sua vez, é um dos distribuidores e coordenadores de transporte de fentanil, heroína, metanfetamina e cocaína da organização. Em 2019, o Gabinete do Procurador Distrital de Oregon o acusou de tráfico de heroína, metanfetamina e fentanil.
Adelmo Nunez Molina é responsável pelo fornecimento de goma de ópio crua. Em 2019, a Procuradoria dos EUA para o Distrito do Colorado o acusou de várias ofensas de tráfico de drogas.
Por último, Raúl Payan Meraz supervisiona a produção de papoula e Juana Payan Meraz é parceira de tráfico de drogas de Raúl Payan Meraz.
*Com informações da CNN
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