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Vídeo mostra brasileira escondida em bunker em Israel minutos antes de ser assassinada pelo Hamas

Bruna Valeanu estava na festa rave Universo Paralello, que foi invadida por terroristas

Bruna foi filmada se escondendo em um bunker, chorando enquanto se encolia com uma amiga

Imagem divulgadas neste domingo (15), mostram a carioca Bruna Valeanu, que foi encontrada morta em Israel, se escondendo em um bunker e chorando após o ataque do Hamas a uma rave em Israel. Bruna foi uma das três vítimas do Brasil que morreram após o ataque no último dia 7 de outubro.

A jovem de 24 anos morava em Israel há oito anos e estava com amigos na festa Universo Paralello quando houve uma invasão dos terroristas. Bruna chegou a se esconder no mato e mandou mensagem para as amigas, antes de ir para um bunker com outros jovens: “a gente está numa caravana com muitas pessoas, no meio do mato. Tem muitos tiros em volta”, diz ela na mensagem.

Imagens feitas dentro do abrigo pouco tempo antes da brasileira ser assassinada mostram Bruna, usando uma blusa preta com bolinhas brancas e uma bota preta, deitada no chão, encolhida perto de uma amiga e chorando.

A irmã de Burna, Natália Valeanu, conta que a mãe tinha pedido para a filha não ir à festa e chegou a oferecer dinheiro para ela ficar em casa. O velório da brasileira comoveu cidadãos israelenses e cerca de 10 mil pessoas compareceram à despedida. Isso porque, para acontecer qualquer evento religioso no país, é preciso a presença de pelo menos 10 judeus adultos. Como Bruna não tinha família no país, seus amigos pediram ajuda nas redes. A mensagem viralizou e chegou a causar uma fila de 2km de pessoas na porta para se despedir da brasileira.

“As pessoas se comoveram por ela não ter família lá. Foi muito comovente. Essa mensagem circulou e teve um trânsito de 2km de pessoas e cerca de 10 mil pessoas no velório dela. Todo mundo se mobilizou para despedir e homenagear ela. Eu só consigo lembrar do último abraço que dei nela, na porta do metrô. Eu não poderia imaginar que seria a última vez que eu ia ver minha irmã. Eu nunca mais vou ver minha irmã. Eu não tenho revolta, tenho tristeza”.