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Reunião do Conselho de Segurança da ONU sobre Israel pode não chegar à declaração final

Fontes do governo afirmam que a reunião deste domingo deve ter divergências entre Estados Unidos, China e Rússia

Há dúvidas dentro do governo se a reunião emergencial do Conselho de Segurança da ONU, para tratar do conflito em Israel, será capaz de chegar a uma declaração conjunta diante das divergências entre os países-membros.

Fontes próximas às discussões afirmam que são esperadas discordâncias entre Estados Unidos, aliado de Israel, e China e Rússia, que mantêm relações próximas ao Irã, um dos principais financiadores do grupo islâmico Hamas.

O conselho é formado por 15 países, sendo dez rotativos, entre eles o Brasil, e cinco com assentos permanentes: Estados Unidos, Reino Unido, França, Rússia e China. Os membros fixos têm poder de veto sobre resoluções do órgão.

Interlocutores também acreditam que a reunião não deve chegar a tratar sobre um cessar-fogo porque ainda é muito cedo para isso. E há uma expectativa de que Israel ainda intensifique consideravelmente os ataques nos próximos dias.

Diante da complexidade de se chegar a uma solução, a reunião deve ser apenas um primeiro passo para tratar da situação. As discussões devem continuar ao longo da semana entre as chancelarias dos países-membros.

Na presidência rotativa do Conselho durante o mês de outubro, o Brasil foi responsável por convocar a reunião emergencial, marcada para este domingo (8), às 16h, no horário de Brasília.

O embaixador Sérgio França Danese, representante permanente do governo brasileiro junto à ONU, vai conduzir a reunião.

A reunião será fechada e, provavelmente, o Conselho não fará uma declaração à imprensa, segundo fontes do governo. Mas o embaixador brasileiro pode conversar com jornalistas após o encontro.

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