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Criança de 1 ano morre de overdose em creche após consumir fentanil

Um pacote de um quilo de fentanil foi encontrado no armário do corredor da creche

Imagem ilustrativa

Uma criança de apenas 1 ano morreu de overdose após consumir fentanil que estava no armário de uma creche, em Nova York, nos Estados Unidos. O caso ganhou repercussão nesta semana após a proprietária da creche Divino Niño afirmar para a polícia que não sabia da droga. O donos são acusados de homicídio culposo, agressão, perigo para o bem-estar de uma criança e posse criminosa de substância controlada.

A morte da criança, registrada na sexta-feira (15), acontece após outras acusações envolvendo quatro crianças que adoeceram devido à aparente exposição ao fentanil na sexta-feira na creche Divino Niño. As informações são da NBCNews.

As autoridades encontraram um pacote de 1 quilo contendo uma “substância pulverulenta branca”, identificada como fentanil, dentro de um armário no corredor da creche, disse a denúncia criminal. As autoridades também recuperaram dispositivos usados para embalar drogas dentro do armário do corredor e outro dentro do quarto de um dos proprietários, segundo a denúncia. O chefe dos detetives do Departamento de Polícia de Nova York, Joseph Kenny, disse na sexta-feira que tais dispositivos são “comumente usados por traficantes de drogas ao embalar grandes quantidades de drogas”.

O casal Grei Mendez, 36, e Carlisto Acevedo Brito, 41, donos da creche, foram acusados de homicídio com “indiferença depravada”, homicídio culposo, agressão, perigo para o bem-estar de uma criança e posse criminosa de substância controlada. Mendez e Brito se declararam inocentes no tribunal criminal do Bronx, no último domingo (17), e os dois foram presos sem direito à fiança.

Fentanil

O fentanil é um opioide utilizado como medicação para a dor e também pode ser usado com outros medicamentos para a anestesia. Ele é de rápida ação, curta duração e elevada potência (100 vezes maior do que a da morfina).

Jornalista graduada pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2005. Atua como repórter de cidades na Rádio Itatiaia desde 2022