O mês de julho foi o mais quente já registrado na história. A marca foi alcançada após recordes de temperatura serem quebrados e sucessivas ondas de calor, principalmente na Europa. Segundo o Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, as temperaturas diárias ficaram entre 0,56°C e 1,02°C acima da média registrada entre 1979 e 2000.
Os dados foram divulgados pela ferramenta Climate Change Reanalyzer e analisados pela Universidade do Maine. O órgão é ligado à Administração Oceânica e Atmosférica (Noaa, em inglês), uma das maiores autoridades de monitoramento do clima.
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Neste mês, o calor registrado quebrou três recordes sucessivamente. No dia 3 de julho, a temperatura média global foi de 17,01°C, superando a marca atingida em 2016, de 16,92°C. No dia seguinte, o recorde foi novamente quebrado e a temperatura ficou em 17,18°C. No dia 6, o índice anterior também foi ultrapassado e a temperatura chegou a 17,23°C.
No resto de julho, a temperatura média do planeta ficou acima dos 17°C em quase todos os dias. De acordo com o observatório europeu Copernicus e a OMM (Organização Meteorológica Mundial, ligada à ONU), as três primeiras semanas de julho foram o período mais quente já registrado e que este seria o mês mais quente da história.