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Vasco faz nova campanha contra homofobia em mês de Orgulho LGBTQIAP+

Design das bandeirinhas para o jogo contra o Cuiabá, nesta segunda-feira, foi definido por torcedores

Bandeirinha de escanteio terá campanha contra o preconceito

Clube com histórico de luta contra o racismo e o preconceito, o Vasco mais uma vez se posiciona contra a discriminação. Na partida desta segunda-feira, às 21h, contra o Cuiabá, pela 12ª rodada do Campeonato Brasileiro Série A de 2023, as bandeirinhas de escanteio serão uma das homenagens ao mês do Orgulho LGBTQIAP+. Elas vão conter desenhos escolhidos por torcedores que participaram de uma votação no aplicativo Socios.com, a plataforma de Fan Token do clube.

“Para nós é super importante poder também fazer parte desse movimento e, através de nossas comunidades, promover um esporte mais diverso e inclusivo. A ideia da Web3 é exatamente dar cada vez mais voz às comunidades e engajar os fãs e torcedores do esporte em uma construção conjunta com o clube, gerando senso de pertencimento e colaboração. No Dia Internacional do Orgulho LGBTQIAP+, a Socios.com e o Vasco estarão juntos dando voz a toda a comunidade e reforçando que o esporte é para todes”, disse João Novochadlo, head de marketing da empresa.

Em 28 de junho, Dia Mundial do Orgulho LGBTQIAP+, a empresa vai disponibilizar o resgate de uma das bandeirinhas do jogo contra o Cuiabá para um detentor do Fan Token do clube e sorteará outra entre os torcedores que votaram na opção de desenho vencedora.

Vasco tem história de lutas

Desde sua fundação, o Vasco sempre se posicionou contra todos os tipos de preconceitos, sendo o único grande carioca que não saiu da elite, e sim da região portuária do Rio de Janeiro. Em 1923, o time estreou na primeira divisão do futebol carioca com um elenco repleto de jogadores suburbanos, muitos deles negros, analfabetos e trabalhadores braçais, conhecidos na história do futebol brasileiro como Camisas Negras. Na época, o futebol era um esporte de elite e os outros clubes cariocas aceitavam apenas jogadores brancos, descendentes de ingleses e acadêmicos. Mesmo assim, o Vasco se consagrou campeão e provocou a ira da aristocracia do Rio de Janeiro.

Incomodados com o sucesso do Vasco, os rivais fundaram uma nova liga no ano seguinte, a Associação Metropolitana de Esportes Athleticos. E a condição para o Gigante da Colina participar era a exclusão de 12 jogadores que, segundo os cartolas, “não apresentavam condições sociais apropriadas para o convívio esportivo”.

A diretoria do Vasco, que já havia feito história tendo o primeiro presidente negro de um clube no Brasil em 1905 (Candido José de Araújo), se recusou a aceitar o pedido racista e elitista de exclusão de seus jogadores para fazer parte do grupo dos grandes clubes do Rio. A decisão fez o Vasco se popularizar no Rio de Janeiro. A identificação da torcida com o time ajudou o Vasco a trazer multidões aos estádios, o que obrigou os outros times da cidade a aceitarem o clube novamente em 1925.

Em 2021, o Vasco foi pioneiro e lançou um manifesto em apoio à comunidade LGBTQIAP+. Além de reconhecer oficialmente o coletivo LGBT do clube, a equipe ainda entrou em campo com o uniforme que substituiu a faixa diagonal que cruza a camisa, com as cores do arco-íris.

Serviço

Para participar da campanha, votar no design da bandeirinha ou resgatar uma unidade da edição limitada que será colocada em leilão reverso na plataforma, será preciso cadastrar-se no aplicativo e ter pelo menos um Fan Token oficial do Vasco. O app da Socios.com está disponível para download na Apple Store e Google Play.

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