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Endrick relembra críticas em má fase ao comemorar mais um gol pela Seleção

Jogador comemorou com os familiares, após marcar contra a Espanha, e disse que eles estiveram com ele quando ‘tacaram pedras’ em fase ruim pelo Palmeiras

Endrick comemora gol pelo Brasil contra a Espanha no Santiago Bernabéu

Endrick, de apenas 17 anos, mais uma vez foi decisivo pela Seleção Brasileira. No sábado (23) foi dele o gol da vitória sobre a Inglaterra, em Londres, e nesta terça (26) ele fez um dos três no empate por 3 a 3 contra a Espanha, em Madri. Logo com quatro minutos em campo, após substituir Raphinha no intervalo.

Na entrevista pós-jogo, ainda na saída do gramado, o garoto comentou o fato de ter ido comemorar seu segundo gol pelo Brasil com seus familiares, que estavam na arquibancada do estádio Santiago Bernabéu.

E lembrou das críticas que sofreu quando esteve em má fase pelo Palmeiras, seu clube até julho. Depois disso ele vai ser jogador do Real Madrid, companheiro de Vini Jr. e de Rodrygo.

“Só vi minha família ali na hora do gol, eles que estiveram comigo em uma fase não tão boa, quando estavam me tacando pedras, me criticando, os portais, os jornalistas, toda a imprensa. E só a família estava ao meu lado, me acolheram, transformaram minha cabeça. Agradeço a eles, não seria ninguém sem eles. Meu irmão, que me pede para fazer cem gols, quero chegar logo ao Brasil para abraçá-lo”, disse Endrick.

Nos primeiros meses de 2023, Endrick não teve sequência no Palmeiras, no ano em que comçeou a jogar de fato no profissional. Aos poucos ele foi crescendo, e terminou a temporada como titular do time e decisivo no título brasileiro.

Contra a Espanha, Endrick estreou no estádio que será sua casa, o Santiago Bernabéu, a partir de julho. Segundo o atacante, ele entrou mais leve em campo dessa vez, e curtiu mais o gol. Contra a Inglaterra, Endrick admitiu que o gol mexeu com sua cabeça - ele perdeu outo feito no finalzinho da partida.

“Queremos sempre vencer. O Danilo [lateral-direito] disse ali na rodinha pré-jogo, que temos que devolver a cara do Brasil. O Vini [capitão em Madri] disse que precisamos voltar ao topo, ganhar campeonatos. Não vamos prometer ganhar todos os jogos, mas teremos raça, vontade, isso podem esperar”, disse Endrick.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.