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Capitão da Seleção defende Endrick após perda de pênalti em derrota no Pré-Olímpico

Andrey Santos disse que atacante bateu como treina e que mérito foi do goleiro do Paraguai; volante pede página virada por vaga em Paris-2024

Andrey Santos em partida da Seleção Sub-23 contra o Paraguai, pelo Pré-Olímpico

Endrick poderia ter colocado a Seleção Brasileira Sub-23 à frente do Paraguai nesta segunda-feira (5), na rodada inaugural do Torneio Pré-Olímpico. Mas o camisa 9 perdeu o pênalti, que ele mesmo sofreu, chutando fraco, quase no meio do gol, para defesa de Angel González. O jogo foi em Caracas, na Venezuela.

Capitão do time, o volante Andrey Santos, do Nottingham Forest, da Inglaterra, absolveu o companheiro. O Brasil perdeu por 1 a 0.

“O Endrick treina assim, bateu como treina, acho que foi mérito do goleiro. Tem que levantar a cabeça, estamos todos juntos”, disse Andrey.

O resultado foi péssimo na tentativa de conseguir uma das duas vagas da América do Sul para os Jogos Olímpicos de Paris, ente julho e agosto de 2024. O Brasil ainda enfrenta a Venezuela, na quinta-feira (8), às 20h de Brasília, e a Argentina no domingo (11), em horário a definir, e vai precisar dos seis pontos.

“Temos que virar a página e nos prepararmos para enfrentar a Venezuela, estudar a Venezuela. Acho que pecamos em não ficar com a bola, não tivemos paciência”, disse Andrey.

Sem o volante Marlon Gomes, fora da competição por causa da um fratura no pé esquerdo, o técnico Ramon Menezes povoou o meio de campo com Andrey Santos, Bruno Gomes e Alexsander. Mesmo assim o time não teve a bola e foi dominado pelos paraguaios.

O time vivia dos lampejos de Endrick. Em um lance, ele chegou a driblar o goleiro González, mas não cruzou bem. No outro, deixou John Kennedy na cara do gol, e o atacante do Fluminense chutou para fora. Mas o palmeirense também falhou. O camisa 9 sofreu o pênalti, que ele mesmo bateu e perdeu.

De resto, a bola ficava com o Paraguai, que viu o goleiro Mycael ser o destaque no primeiro tempo, até o gol. Nos acréscimos do primeiro tempo, Peralta aproveitou indecisão da defesa do Brasil e, de cabeça, abriu o placar.

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.