Gramado de estádio da fase final do Pré-Olímpico preocupa a Conmebol

Metropolitano, na cidade de Barquisimeto, na Venezuela, tem campo ruim; nova vistoria vai decidir se pode haver mudança

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Uma vistoria na próxima semana vai definir se a sede da fase final do Torneio Pré-Olímpico na Venezuela, que já está em andamento, mudará. O gramado do estádio Metropolitano na cidade de Barquisimeto, no estado de Lara, está em condições ruins a menos de duas semanas de receber os jogos que definirão as duas Seleções da América do Sul que se classificarão para Paris-2024.

O torneio começou no sábado passado (20) e tem a etapa inicial disputada em duas sedes: o Grupo A, onde está o Brasil, joga no estádio Brígido Iriarte, em Caracas, enquanto o Grupo B está no estádio Misael Delgado, em Valencia, a 170 km da capital venezuelana. Ambo têm capacidade para pouco mais de 10 mil pessoas.

Para a fase final, a direção da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) e a Federação da Venezuela escolheram o Metropolitano de Barquisimeto, a 350km de Caracas, com maior capacidade imaginando um interesse maior de público. Cabem mais de 40 mil pessoas no equipamento.

O gramado, entretanto, preocupa. Imagem recente publicada pela imprensa venezuelana mostra a grama desnivelada, com buracos e parte em que nem há sinal de verde. Uma vistoria será feita até 29 de janeiro, já que a fase final tem início programado para 5 de fevereiro. Se for reprovado, a confederação sul-americana já pediu aos organizadores a indicação de um plano B.

Uma opção seria fazer os confrontos em Caracas, no estádio Universitário, que tem sido inclusive usado pela Seleção Brasileira para os treinamentos. A capacidade é para mais de 20 mil pessoas. Quatro Seleções, as duas primeiras de cada grupo, jogarão entre si, em três rodadas, para que os dois primeiros se classifiquem para a Olimpíada.

O Brasil estreia no Pré-Olímpico nesta terça-feira (23), contra a Bolívia, às 17h (de Brasília). O time ainda enfrenta a Colômbia (sexta, dia 26), o Equador (dia 29) e a Venezuela (dia 1º de fevereiro).

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Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.

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