Uma imagem chamou a atenção das pessoas que acompanhavam o treinamento da Seleção Brasileira na manhã desta quarta-feira (15), no centro de treinamento da CBF na Granja Comary, em Teresópolis, no Rio.
O técnico Fernando Diniz foi ao encontro do atacante Endrick, o abraçou e conversou com ele por alguns minutos. Foi o último trabalho antes do jogo contra a Colômbia, nesta quinta (16), às 21h (de Brasília), em Barranquilla, pela quinta rodada das Eliminatórias para a Copa de 2026.
O atacante do Palmeiras, de apenas 17 anos, ficará no banco na Colômbia. Mas a atenção especial de Diniz, que gosta de participar da formação dos atletas, tem como objetivo tirar a pressão do talentoso jogador, que mesmo com badalados atletas no elenco, como Vini Jr e Rodrygo, se tornou o grande foco da mídia e de torcedores nesta Data-Fifa de novembro.
“Vou contribuir com o Endrick o máximo que conseguir, no pouco tempo que temos. Ele tem ótimo staff no Palmeiras, com o Abel [Ferreira], e por isso tem esse desempenho, nessa idade, e que o fez ser convocado. Mas temos que baixar um pouco a expectativa, não temo que pressioná-lo. Ele é um garoto de 17 anos, e tem que ser um garoto de 17 anos. Vejo nele um potencial gigantesco, pode se tornar um dos jogadores lendários do Brasil e do futebol, mas o tempo vai confirmar isso. E agora temos que deixá-lo leve, sem sobrecarregá-lo”, disse Diniz.
O ataque da Seleção contra a Colômbia terá Rodrygo, Vini Jr, Raphinha e Gabriel Martinelli. Todos jovens, na casa dos vinte e poucos anos, mas mais experientes do que Endrick. No meio do ano que vem, inclusive, a joia palmeirense será companheira de Vini e Rodrygo no Real Madrid e rival de Raphinha, do Barcelona, na La Liga, o Campeonato Espanhol.
“O Endrick está aqui na Seleção pelo mérito que ele tem hoje. Pelo que tem produzido hoje. Mas o que podemos exigir dele? Ser esse garoto de 17 anos, eles mesmo, com talento e que adora futebol”, disse Diniz.