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Consulta ao GPS e mais: Zubeldía diz como mudou São Paulo para vencer em estreia

Treinador argentino desfez linha de três zagueiros e apostou em André Silva como ponto direita após consultar tecnologia para jogo contra Barcelona-EQU

Luis Zubeldía durante vitória do São Paulo sobre Barcelona-EQU

A estreia de Luis Zubeldía no comando do São Paulo dá as cartas de como o treinador pretende remontar o time que andava fragilizado. Sem medo de começar a dar a sua cara, mesmo conhecendo pouco alguns jogadores e com apenas três sessões de treino, o argentino recorreu à tecnologia para mudar o posicionamento de André Silva.

Além disso, decidiu abrir a mão do esquema com três zagueiros para dominar e vencer o Barcelona-EQU por 2 a 0, nesta quinta-feira (25), pela terceira rodada da primeira fase da Copa Libertadores.

Ao desfazer o sistema de defesa, Zubeldía recolocou Ferreira como ponta esquerda da equipe. Assim, o São Paulo formou uma linha ofensiva que incomodou o rival, com Luciano pela criação no meio, André Silva na ponta direita e Calleri como típico centroavante.

André Silva, aliás, vinha pedindo passagem para ser titular na equipe e ganhou a confiança de Zubeldía depois que o treinador observou o GPS e viu que ele poderia completar Calleri e não ser apenas um potencial substituto. Ao consultar a tecnologia, o treinador decidiu escalar o atacante na ponta direita.

“Os jogadores atuaram bastante com esse esquema de quatro (na defesa) e dois volantes. Depois, três meias e um centroavante. Depois, mudou um pouco a característica porque o atacante (André Silva), pelo que me disse, era primeira vez que jogava de ponta. Mas, como tinha visto no GPS que poderia render, ele se comprometeu a fazer o trabalho. Eu sabia que, com a presença de Calleri e Luciano, que podíamos jogar para a área e isso poderia ser muito complicado para o Barcelona, porque são jogadores que sentem o gol”, disse Zubeldía.

“Creio que fizemos um bom trabalho e, no momento, superamos o rival. Tem organização, jogam bem e o demais está tudo à vista”, acrescentou o treinador tricolor.

Associações curtas

Com a bola nos pés, o São Paulo também procurou trocar passes curtos e ainda apostou em inversões de jogo rápidas, como fez André Silva ao encontrar Ferreira, que partiu e cruzou para Calleri marcar o primeiro gol do duelo.

“Em muitas ocasiões, as associações curtas nos fizeram ter espaço para atacar por dentro e por fora com nossos atacantes, que são, basicamente, Luciano, André e Calleri, e sempre com a referência de Ferreira pela esquerda. Ter a bola e atacar os espaços e ter a presença de área como última situação, creio que foi mais importante para resumir o que fez o São Paulo”, disse Zubeldía.

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Brenno Costa é jornalista multimídia formado pela Universidade Católica de Pernambuco e pós-graduado em comunicação e marketing pela Estácio. Atualmente, é correspondente da Itatiaia em São Paulo. Antes, trabalhou na Folha de Pernambuco, Diario de Pernambuco/Superesportes e no Globo Esporte.