A relação especial entre 
“Se eu tiver que jogar no sacrifício por Carpini, eu jogaria sim. O mesmo eu fiz com Dorival, o mesmo eu fiz com Rogério... com todo treinador que é boa pessoa, eu vou jogar até machucado”, disse Calleri.
Segundo o próprio atacante, no entanto, ele não foi para o campo do MorumBis jogando no sacrifício e garantiu estar recuperado do rompimento do Cisto de Baker - pequena bolsa que acumula líquido e, quando acontece uma lesão do tipo, causa dores na região posterior do joelho direito.
“Foi muito pior do que eu esperava. Não foi só isso (o rompimento do Cisto de Baker). A gente foi descobrindo pouco a pouco. Eu achava que iam ser três ou quatro dias, mas as coisas foram se complicando. Eu sempre quero estar disponível. Eu não joguei no sacrifício. Obviamente, eu ainda tenho dores”, declarou.
“Eu fiz turno triplo quase todos os dias. Chegava cedo e depois ia trabalhar na minha casa para hoje estar disponível para o São Paulo. Obviamente, que eu não estão 100% do meu físico, um mês sem treinar. Então, eu preciso ganhar mais ritmo e vou melhorando com o tempo”, acrescentou.
Artilharia na Libertadores
Com dez gols vestindo a camisa do São Paulo na Libertadores, Calleri agora está no topo da lista tricolor como maior artilheiro estrangeiro do clube, ao lado do uruguaio Pedro Rocha, que assinou os dez tentos nas Libertadores de 1972 e 1974.
Antes de marcar o primeiro gol na atual edição, Calleri balançou as redes nove vezes em 2016. Na ocasião, ele foi o artilheiro da competição e parou nas semifinais, com a queda tricolor para o Atlético Nacional, da Colômbia. Com essa participação há oito anos, Calleri também é o atleta que mais vezes marcou gols em uma única edição de Libertadores pelo Tricolor.
“Jogar a Libertadores não tem igual. É objetivo principal da temporada. Hoje, eu consegui ser o estrangeiro com mais gols. A gente tinha um jogo que era muito importante. E eu sempre quero mais. Na última vez, eu fiquei na semifinal. Agora, eu espero fazer a final na Argentina porque vai ser bonito demais”, disse Calleri.