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Homem forte do futebol do clube, o executivo Felipe Albuquerque detalhou, em entrevista exclusiva à Itatiaia, como foi a montagem do elenco para 2025.
O profissional destacou que a opção por um plantel mais curto e com poucas contratações foi sua. A eficiência no mercado foi o que guiou Albuquerque.
“Primeiro, peguei uma equipe que só tinha cinco atletas com contratos de uma temporada para a outra. Já tendo a oportunidade de trabalhar com o elenco anterior, fizemos seis renovações. Chegamos a 11 atletas. A gente parte daí para uma montagem”, revelou.
“O grande objetivo sempre foi trabalhar com um elenco muito enxuto e com o menor número de contratações possíveis. Posso afirmar que fomos uma das equipes que menos contratou em 2025”, concluiu Felipe.
Os caminhos do Paysandu no mercado da bola
Felipe revelou que o Papão optou por dois caminhos claros para contratar em 2025. O clube priorizou jogadores com experiência na Segunda Divisão e também desbravou as outras ligas da América do Sul.
“A gente partiu por dois caminhos. Primeiro, para os atletas que já têm histórico da Série B. Costumo fazer uma analogia com supermercados. Existem atletas de prateleiras. Da prateleira da Série B são atletas que já têm o histórico de jogar a Série B há muitos anos, como é o caso do Giovanni (Piccolomo)”, explicou Albuquerque.
“Também atacamos o mercado sul-americano. Hoje, o Paysandu tem oito atletas sul-americanos (estrangeiros). Foi algo que a gente estudou bem. Primeiro, inicia o processo de estruturação disso com a contratação de um analista de mercado, o Henrique Bittencourt, um profundo conhecedor do mercado sul-americano, que vinha à frente do departamento de mercado do Fortaleza nas últimas temporadas. A gente foi atacar as primeiras divisões das principais ligas sul-americanas. Fomos muitos felizes contratando atletas de alto nível, acostumados a jogar Libertadores, com passagens por seleções nacionais”, detalhou.
O elenco do Paysandu tem oito estrangeiros: Joaquín Novillo (argentino), Yeferson Quintana (uruguaio), Joseph Espinoza (equatoriano), Ramón Marínez (paraguaio), Benjamín Borasi (argentino), Jorge Benítez (paraguaio), Pedro Delvalle (paraguaio) e Matías Cavalleri (chileno).
O atacante argentino Benjamín Borasi foi oficialmente apresentado com a camisa bicolor! Em coletiva, o atleta falou das suas expectativas para estrear pelo Papão. Bienvenido! 💪🏽⚪️🔵
— Paysandu Sport Club (@Paysandu) July 19, 2024
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Paysandu sonha com o acesso, e Felipe Albuquerque sabe o caminho
Dono de uma das torcidas mais apaixonadas do futebol brasileiro, o Paysandu está longe da Série A desde 2005. Desde então, o time viveu fases ruins, mas voltou a se estabilizar.
Na última temporada, a equipe bicolor lutava para permanecer na Série B após acesso na Série C. A missão foi cumprida e, agora, o sonho é voltar a elite nacional. Para Felipe Albuquerque, consistência é a palavra chave.
“O que penso que é uma receita para qualquer outra equipe? Posso dizer que tem uma fórmula que é ser consistente. Uma competição que é extremamente competitiva, sobem aqueles que conseguem manter uma regularidade. Sempre costumo dizer um trocadilho para os atletas que uma sequência gera tendência. Umasequência de vitórias te leva à tendência de estar ao G4, assim como uma sequência de derrotas te leva â tendência de Z4", argumentou Felipe.
Para a gente conseguir almejar o acesso na reta final do campeonato, é sempre buscar ser constante. Ser uma equipe letal e muito eficiente em casa, e ser umaequipe competitiva que consiga pontuar fora de casa. Essa vai ser a estratégia do Paysandu”, finalizou.
Jogadores do Paysandu celebram classificação na Copa Verde
Sequência do Paysandu na temporada
Campeão da Supercopa Grão-Pará, o Paysandu ainda está vivo em quatro frentes na temporada.
A principal, claro, é a Série B. O time perdeu para o Athletico-PR na estreia, e tenta se recuperar neste sábado (12), fora de casa, contra o Vila Nova.
As maiores chances de título estão na Copa Verde e no Campeonato Paraense. No torneio regional, o Papão empatou sem gols com o Goiás, em casa, na ida, e jogará a volta dia 23, no Serra Dourada. No Paraense, as finais serão, mais uma vez, com o arquirrival Remo.
A equipe bicolor também está na Copa do Brasil. O Paysandu estreará contra o Bahia, na terceira fase.
