Um jogo a 2.850 metros acima do nível do mar requer cuidados especiais, e o
O Palmeiras partiu rumo à capital equatoriana dois dias antes para ajudar na ambientação. Nesta terça-feira (23), os atletas ainda fazem um treino no estádio Rodrigo Paz Delgado. Mas, o clube começou a tomar outras medidas para diminuir os efeitos da altitude há duas semanas, tendo como uma das prioridades a ingestão de nutrientes específicos.
Os jogadores passaram a receber suplementações que ajudam a favorecer os sistemas de entrega de oxigênio e vasodilatação. O complemento da dieta também tem como objetivo fornecer nutrientes antioxidantes e anti-inflamatórios.
Nesse período, os atletas ainda tiveram uma alimentação focada no gerenciamento de carboidratos para aumentar a energia e também evitar a fadiga muscular. Segundo o planejamento das nutricionistas do clube, a altitude exige mais calorias para o corpo manter as funções básicas.
Outro ponto que requer atenção do staff alviverde é com relação à hidratação, que passou a ser monitorada com mais cuidado. Os jogadores precisam repor mais eletrólitos, minerais que circulam pelo corpo.
Efeitos da altitude
Ao atuar em lugares com alturas notáveis acima do nível do mar é possível que os jogadores sintam problemas decorrentes da baixa oferta de oxigênio. Entre os sintomas mais comuns estão falta de ar, cansaço, dor de cabeça, náusea e perda de apetite.
Os cuidados tomados pelo Palmeiras visam manter a equipe na primeira posição do grupo F. Atualmente, o Verdão tem quatro pontos e leva vantagem sobre o Independiente Del Valle pelo número de gols marcados (4 x 2).