O Liverpool foi derrotado por 2 a 1 pelo Tottenham neste sábado (30), mas a equipe ficou na bronca com a arbitragem. Quando o jogo estava empatado em 0 a 0 e o Liverpool tinha um jogador a menos, Luis Diaz abriu o placar. O VAR anulou o gol e, horas depois, a Premier League admitiu erro na jogada. Em nota, os Reds classificaram a situação como inaceitável.
“As falhas, categorizadas como “significante erro humano” são inaceitáveis. Qualquer desdobramento deve ser estabelecido apenas pela revisão com total transparência. Isso é vital para a confiabilidade no futuro”, diz parte do comunicado.
O clube também afirmou que vai estudar as opções disponíveis para a situação. Conforme comunicado, ficou claro que a “não foi aplicada corretamente as regras do jogo”, o que resultou prejudicou a integridade esportiva.
“Nós vamos explorar todas as opções disponíveis dada a clara necessidade de resolção”, finaliza.
O lance
Aos 33 minutos, o Liverpool marcou o primeiro gol da partida. Salah lançou Luis Diaz, que venceu o marcador na velocidade e bateu cruzado para vencer o goleiro Vicario. O auxiliar apontou impedimento, confirmado pelo VAR.
Ontem, ao final do jogo, a PGMOL, órgão de arbitragem da Premier League soltou comunicado admitindo o erro.
“A PGMOL reconhece um erro humano significativo ocorrido durante o primeiro tempo de Tottenham Hotspur x Liverpool.
O gol de Luiz Díaz foi anulado por impedimento pela equipe de árbitros da partida. Este foi um erro factual claro e óbvio e deveria ter resultado na atribuição do golo através da intervenção do VAR, no entanto, o VAR não interveio.
A PGMOL fará uma revisão completa das circunstâncias que levaram ao erro. A PGMOL entrará imediatamente em contato com o Liverpool na conclusão do jogo para reconhecer o erro”, diz o comunicado.
Nota do Liverpool na íntegra
O Liverpool Football Club reconhece a admissão do PGMOL sobre seus fracassos na noite passada. É evidente que não ocorreu a correta aplicação das leis do jogo, resultando no comprometimento da integridade desportiva.
Aceitamos plenamente as pressões sob as quais os funcionários trabalham, mas essas pressões devem ser aliviadas, e não exacerbadas, pela existência e implementação do VAR.
É, portanto, insatisfatório que não tenha sido concedido tempo suficiente para permitir a tomada da decisão correta e que não tenha havido intervenção subsequente. Que tais falhas já tenham sido categorizadas como “erros humanos significativos” também é inaceitável.
Todo e qualquer resultado deve ser estabelecido apenas pela revisão e com total transparência. Isto é vital para a fiabilidade da tomada de decisões futuras, uma vez que se aplica a todos os clubes cujos conhecimentos são utilizados para fazer melhorias nos processos, a fim de garantir que este tipo de situação não volte a ocorrer.
Entretanto, exploraremos a gama de opções disponíveis, dada a clara necessidade de escalada e resolução.