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Súmula de Grêmio x Juventude tem ‘denúncia’ de árbitro do VAR: ‘Coagido’

No documento, o responsável pelo VAR, Douglas Schwengber da Silva, contou que se sentiu “coagido” na saída da Arena

Pênalti não dado ao Grêmio na semifinal contra o Juventude

Após um final de semana recheado de polêmicas em relação à arbitragem de Grêmio x Juventude, no último sábado (22), a repercussão continua forte nesta segunda-feira (24), com a publicação da súmula da partida.

No documento, o responsável pelo VAR, Douglas Schwengber da Silva, contou que se sentiu “coagido” na saída da Arena, no início da madrugada do domingo (23).

Súmula de Grêmio e Juventude

“Venho relatar nesta súmula que me senti coagido dentro da sala do VAR após o final do jogo, de onde saímos somente à 1h53min de domingo, dia 23 de fevereiro de 2025. Havia um número muito grande de pessoas esperando a nossa saída da sala”, escreveu Douglas.

Na descrição, Douglas da Silva conta que enquanto estavam as quatro pessoas responsáveis pelo VAR dentro da sala, havia muita gente do lado de fora aguardado a saída da equipe.

“Pedi a gentileza para um operador da empresa de tecnologia ir do lado de fora da porta averiguar como estava a situação e este mesmo nos relatou com a expressão apavorada que tinha muita gente só esperando nós sairmos”, complementou.

Douglas ainda mencionou nominalmente que o vice-presidente de futebol do Grêmio o confrontou na saída do jogo por conta do lance do pênalti não dado ao Grêmio.

“Quando saímos, à 1h53min, o vice-presidente do Grêmio, Alexandre Rossato, veio atrás da equipe de VAR, direcionando-se a minha pessoa e insistentemente me questionando sobre a decisão da arbitragem na partida. Por fim, escutei falarem sobre a figura do meu pai pelas minhas costas. Segui em direção ao carro o mais rápido possível para sair do estádio junto aos meus colegas”, finalizou.

O pai do árbitro, citado na Arena, José Alzir Flor da Silva, foi coordenador das categorias de base do clube e processou o Tricolor após ser demitido por justa causa em 2010. Alzir foi condenado a nove anos de prisão por assédio sexual contra três jogadores que tinham menos de 14 anos à época. O ex-observador técnico fugiu para o Paraguai e teve o paradeiro revelado pelo El País, em 2018.

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Gaúcha de Porto Alegre, Mauri Dorneles é formada em Jornalismo pela PUC-RS e trabalha como correspondente do portal Itatiaia Esporte no Sul do Brasil. Também cursou Cinema. Antes da Itatiaia, passou por Correio do Povo, Record RS, Rádio Grenal, RBS TV e Band.