O julgamento do recurso apresentado pela defesa do ex-jogador Robinho foi adiado para 3 de setembro pela Corte Especial do Superior Tribunal de Justiça, nesta quarta-feira (20). O motivo foi a falta de quórum necessário.
Os advogados de Robinho pedem uma diminuição na pena imposta pela Justiça da Itália, que condenou o ex-atleta a nove anos de prisão por um caso de estupro coletivo ocorrido em 2013.
Em março de 2024, o STJ homologou a condenação, por 9 votos a 2, e determinou o cumprimento da pena em território nacional.
- Votaram a favor da homologação: ministros Francisco Falcão (relator), Humberto Martins, Herman Benjamin, Luis Felipe Salomão, Mauro Campbell Marques, Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira, Ricardo Villas Bôas Cueva e Sebastião Reis Junior;
- Votaram contra a homologação: ministros Raul Araújo e Benedito Gonçalves.
Desde então, Robinho está preso no
Caso de estupro
Ídolo do Santos com passagens por
O jogador brasileiro foi condenado em todas as instâncias da justiça italiana, e o Ministério Público de Milão recorreu ao Brasil, no ano retrasado, pedindo ao país a extradição imediata de Robinho. Entretanto, a legislação brasileira não permite a extradição de cidadãos aqui nascidos para cumprimento de pena em outros países. Assim, diante da recusa, a Itália pediu que ele cumpra a sentença em território brasileiro.