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Enfrentando dificuldades econômicas, o Tricolor passa por um processo de reformulação financeira e tem verba consideravelmente restrita para contratações. Inicialmente, a possibilidade de trazer o atacante se tornou viável porque ele não foi inscrito pelo clube saudita no campeonato nacional — poderia atuar apenas na Liga dos Campeões da Ásia. Assim, teria poucos jogos, e a chance de um empréstimo foi aventada.
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Depois de trabalhar pela contratação no final de semana, a diretoria tricolor passou a última terça-feira (2) — dia final da janela de transferências brasileira — praticamente inteira em reuniões com os sauditas. Ocorreu um “plantão” no centro de treinamento da Barra Funda, em São Paulo.
Julio Casares, presidente do São Paulo, e Carlos Belmonte, diretor de futebol
Apesar dos esforços do São Paulo e de Marcos Leonardo, o Al-Hilal não demonstrou flexibilidade para negociar, segundo apuração da Itatiaia.
O Tricolor tentou alternativas dentro da realidade econômica, mas o clube saudita fez exigências financeiras que a equipe paulista não conseguiria arcar, sobre remuneração pelo empréstimo e divisão no pagamento dos salários.
O São Paulo foi até o limite. A desistência gerou sensação de tristeza interna, pois existia expectativa de confirmar o reforço.
Marcos Leonardo e dificuldade do São Paulo no ataque
Marcos Leonardo chegou ao Al-Hilal em setembro de 2024 e custou aproximadamente 40 milhões de euros (R$ 250 milhões na cotação da época). Em 43 jogos disputados na temporada passada, marcou 29 gols e deu três assistências. Se trata de um atleta considerado caro, por isso também a dificuldade do Tricolor.
O São Paulo buscou a contratação porque perdeu os três centroavantes do atual elenco: Calleri, André Silva e Ryan Francisco, todos com problemas de ligamento de joelho.
O clube conseguiu se reforçar com o atacante Emiliano Rigoni, também no último dia da janela de transferências, O argentino não é um “camisa 9", mas pode atuar no setor.