Com contrato até o final de 2026, Crespo afirmou que existe um planejamento traçado e que se sair do papel como a diretoria prometeu a tendência é seguir no clube. Porém, deixou claro que isso é condicionante.
“A ideia é continuar planejando o futuro. Tenho que acreditar e confiar porque quero o melhor para o São Paulo. Acho que posso ser parte da solução. No papel, tenho coisas claras, então tem que confiar que vai acontecer. Faz parte da minha vida. Não sei explicar porque tenho tanto amor pelo São Paulo. Tento ajudar. O dia que a diretoria sentir que não posso ajudar, posso ir embora ou ser demitido pela segunda vez no clube. Quero fazer parte da reconstrução”, comentou.
O técnico ainda deixou claro que já existem conversas pensando no ano que vem e que o massacre pode ser um ponto de partida para acelerar as mudanças. Ele ainda se desculpou com o torcedor pela goleada humilhante.
“Não merecíamos passar por isso, a torcida não merecia. Não podemos jogar, encontramos um time que teve um pênalti, fez um gol na primeira chegada e a gente não podia fazer nada. Eles jogaram bem e aconteceu o que aconteceu, foi a tempestade perfeita. Agora o que vai acontecer, um resultado como o de hoje pode acelerar as coisas, o planejamento para o ano que vem, temos muitas coisas a melhorar, já elencamos”, afirmou.
Um dos motivos para acreditar no planejamento, segundo Crespo, é que desde sua chegada a diretoria deixou claro que somente para o próximo ano poderia buscar coisas maiores no mercado.
“A diretoria falou para mim desde que cheguei que não tinha dinheiro, que não iam contratar e que tínhamos que nos salvar. Estamos planejando o futuro, mas tenho que ver claro o que podemos fazer, as ideias eu tenho claras, estou confiando no que eles falaram, que até dezembro não teria dinheiro e que de repente em janeiro as coisas podem melhorar”, contou.
Com a goleada, o