A diretoria do
O clube suspeita de subtração criminosa, com indícios de que parte da ação tenha ocorrido no dia 31 de maio - data em que Augusto Melo, presidente afastado, e apoiadores invadiram a área administrativa do Parque São Jorge.
O sumiço dos documentos foi constatado após o presidente interino, Osmar Stábile, determinar ao departamento financeiro uma apuração sobre faturas e gastos de ex-presidentes com o cartão corporativo do clube. Os valores foram divulgados nas redes sociais e estão sendo analisados pela Comissão de Ética do Conselho Deliberativo.
O Corinthians solicitou às autoridades investigação urgente, a abertura de inquérito policial e destacou a possibilidade de que outros documentos também tenham sido subtraídos. A informação foi divulgada inicialmente pela “Gazeta Esportiva”.
Como já havia revelado a Itatiaia, o Conselho de Orientação (Cori) pediu à Comissão de Ética a abertura de uma investigação sobre o vazamento de informações sigilosas. No pedido, foram citados como possíveis envolvidos: Augusto Melo (presidente afastado), Pedro Silveira (ex-diretor financeiro), Luiz Ricardo Alves (ex-gerente financeiro), Josué Lopes (auditor financeiro) e Dayna Barossi (assessora de Augusto Melo).
Corinthians se posiciona sobre faturas
Em nota oficial, a diretoria do Corinthians se manifestou sobre as faturas divulgadas que mostram
“A Presidência do Conselho Deliberativo do Sport Club Corinthians Paulista informa que desde o dia 14/07/25 vem recebendo ofícios com pedidos de análise do uso do cartão de crédito corporativo da instituição pelo ex-presidente Andrés Sanchez no ano de 2020 (quando era Presidente da Diretoria) e as devidas providências decorrentes disso. Nenhum ofício foi recusado. Todos foram recebidos e protocolados ao serem entregues presencialmente na secretaria do Conselho Deliberativo, no Parque São Jorge.
Por ocasião desses ofícios, Romeu Tuma Jr., presidente do CD, solicitou à Diretoria que preservasse todos os documentos correspondentes e de suporte dos últimos 7 (sete) anos quando, em resposta, foi informado de que houve subtração de documentos de controle de despesas de dentro do clube, durante incidente em 31 de maio, com o consequente registro do devido boletim de ocorrências sendo lavrado pela atual Diretoria. O CD permanece em contato com a Presidência a respeito da extensão do furto e do avanço das investigações junto à Polícia Civil.
Sobre os ofícios apresentados com relação a um Conselheiro – Andrés Sanchez é Conselheiro Vitalício – o Estatuto prevê que os requerimentos têm de ser encaminhados para a Presidência do Conselho Deliberativo, que analisa a admissibilidade e os envia para a Comissão de Ética do Conselho Deliberativo. Depois da devida apuração e do devido processo legal e amplo direito de defesa e contraditório, a comissão de Ética entregará seu parecer final para que o Conselho Deliberativo encaminhe as medidas necessárias, sendo o seu Plenário a última instância de julgamento.
Vale destacar que no caso específico dos pedidos referentes à análise do uso do cartão de crédito corporativo por Andrés Sanchez, esta Presidência do CD está analisando todos os pedidos para verificar a viabilidade de unificação em um só processo, evitando-se decisões contraditórias e buscando-se maior agilidade nas apurações - que deverão ser amplas para analisar também se houve imperícia na fiscalização. Não há nada que deixará de ser apurado, e teremos todas as garantias a fim de preservar a ordem, segurança jurídica e celeridade na questão.”