O
1 - Ineficiência ofensiva
O Corinthians não é uma das equipes mais criativas do Brasileirão e, quando consegue chegar com perigo, tem dificuldade para converter as oportunidades.
O setor ofensivo tem sido alvo de críticas, especialmente jogadores como Romero e Talles Magno, que ganham minutagem com as ausências de Memphis Depay e Yuri Alberto.
Segundo o Sofascore, o Corinthians é o terceiro time que mais desperdiça grandes chances na competição, com 27, atrás apenas de Fortaleza (29) e Bahia (35).
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2 - Falhas defensivas
A insegurança defensiva, um problema que já vinha desde a temporada passada, segue atormentando o time. O diagnóstico interno é de que os adversários precisam de pouco para superar Hugo Souza, muitas vezes por falhas de concentração e erros técnicos de peças importantes da zaga.
O miolo da defesa é considerada um setor crítico do elenco, e a diretoria tem dificuldades para encontrar um substituto confiável para Matheuzinho na lateral direita.
O Alvinegro é o sexto time que mais tomou gols neste Brasileirão, com 25, empatado com o Grêmio. Apenas Juventude (38), Fortaleza (31), Santos (29), Sport (27), Red Bull Bragantino (26) e Internacional (26) foram mais vazados.
3 - Elenco curto
Esse é um ponto recorrente nas críticas ao executivo de futebol Fabinho Soldado. O elenco é considerado curto e desequilibrado para a disputa de um campeonato de pontos corridos.
Com o departamento médico cheio — Carrillo, Memphis Depay e Yuri Alberto estão fora —, a situação se agrava. No último fim de semana, Dorival Júnior precisou recorrer aos garotos Kayke e Gui Negão no setor ofensivo.
Impedido de registrar reforços por conta do
4 - Trabalho que não engrena
Mesmo com os problemas listados, o técnico Dorival Júnior também é questionado. O time oscila dentro dos jogos e entre as partidas, com dificuldade para manter um padrão de desempenho.
A defesa, além das falhas individuais, tem ficado exposta, enquanto o ataque sofre para criar chances claras.
De acordo com o Sofascore, o Corinthians é o segundo time que mais tem a bola na Série A (58,2% de posse), mas ocupa apenas o 17º lugar em finalizações por jogo (11,5).
5 - Caos político e financeiro
Por mais que Fabinho Soldado tente blindar o elenco no CT Joaquim Grava, as notícias externas inevitavelmente chegam aos jogadores. O clube passou recentemente por um processo de
Memphis Depay, principal astro do elenco, chegou a notificar a diretoria extrajudicialmente e a faltar a um treino por atraso no pagamento de premiações.
Na próxima segunda-feira (25), os conselheiros vão eleger o novo presidente no Parque São Jorge. Osmar Stabile, Roque Citadini e André Castro são os nomes cotados para concorrer.