O ex-atacante Jô, artilheiro da Copa Libertadores de 2013 pelo
“Ele é um cara escolhido por Deus, atípico. A gente pensa de uma maneira e ele pensava totalmente o contrário. Nunca foi ligado nessas coisas de próximo adversário, onde ia ser o jogo… lógico que se preparava na concentração, mas no dia a dia não ligava para isso”, disse Jô.
O lance aconteceu já nos minutos finais, com o placar empatado por 1 a 1. Naquela altura, qualquer gol do Tijuana significaria a eliminação atleticana — algo que, segundo Jô, Ronaldinho não percebeu de imediato.
“Eu tinha saído, o Ronaldo estava no campo. Quando saiu o pênalti, ele veio até o banco para pegar uma água e falou para o Tardelli: ‘Por que está todo mundo tenso? O que está acontecendo?’. O Tardelli respondeu: ‘Se a gente tomar o gol, está fora’. E ele: ‘Ah, tá’. Ele sempre foi um cara assim”, revelou o ex-atacante.
Defesa histórica
Na sequência, Victor defendeu a cobrança de Riascos com o pé esquerdo, garantindo a vaga do Atlético na semifinal e eternizando o apelido de “São Victor”. O momento se tornou um dos mais marcantes da campanha que levaria o clube ao título inédito da Libertadores.
Naquele ano, Jô foi o artilheiro da competição com sete gols, cravando seu nome na história alvinegra.