O árbitro Matheus Delgado Candançan e o árbitro de vídeo (VAR) Diego Pombo Lopez serão julgados na próxima segunda-feira (20) pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), em razão da atuação na
A denúncia foi feita pela Procuradoria do STJD, que acusa ambos de não seguirem corretamente as regras do jogo, comprometendo a justiça e a regularidade da partida.
No relatório da partida, Candançan declarou que não houve nenhuma anormalidade durante o confronto. Porém, a Comissão Nacional de Arbitragem da CBF admitiu à equipe do Juventude que ocorreram erros na condução da arbitragem.
A principal reclamação do clube gaúcho se refere a um possível pênalti não marcado aos 29 minutos da segunda etapa, quando o atacante Ênio foi derrubado na área por Bruno Tabata. O árbitro não assinalou a infração e o VAR não recomendou a revisão da jogada.
Devido a esse episódio, os dois árbitros serão avaliados com base no artigo 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de erros claros e decisivos por parte da arbitragem, conforme reconhecido pela Comissão de Arbitragem da CBF.
Caso sejam considerados culpados, os profissionais podem receber uma suspensão de 150 a 120 dias, além de multa que varia entre R$ 100 e R$ 1.000, podendo as penalidades ser aplicadas de forma conjunta ou separada.
Apesar da denúncia, Matheus Delgado Candançan está escalado para trabalhar como VAR 2 na partida desta quinta-feira (16), entre Fluminense e Juventude. A equipe de arbitragem terá Jefferson Ferreira de Moraes (GO) como árbitro principal, com Thiaggo Americano Labes (SC) e Fernanda Kruger (MT) como assistentes. No comando do VAR estará Emerson de Almeida Ferreira (MG), auxiliado por Candançan e Helen Aparecida Gonçalves Silva.