O ex-goleiro Flávio Barros Bruno da Silva, campeão brasileiro pelo
De acordo com a sentença, Flávio foi condenado a dez anos e quatro meses de prisão por estuprar uma criança de 9 anos e a mais 14 anos, quatro meses e 21 dias por violência contra uma adolescente de 13 anos.
As penas devem ser cumpridas em regime inicialmente fechado. O ex-atleta também respondia a uma terceira acusação, mas foi absolvido.
A defesa de Flávio Barros Bruno da Silva, representada pelos advogados Eduardo Trindade, Fernando Lacerda Filho e Bruno Lacerda, afirmou ao g1 que considera as condenações “injustas” e informou que irá recorrer das decisões.
Em nota, declarou que, por correrem em segredo de Justiça, não pode fornecer mais detalhes sobre os processos. Os defensores acrescentaram ainda que acreditam na reversão das condenações em instâncias superiores, alegando que o ex-goleiro “não cometeu qualquer delito”.
Trajetória no futebol e na escolinha
Flávio Barros Bruno da Silva construiu sua carreira entre os anos 1980 e 1990. Ele ficou marcado por ter sido o goleiro titular do Sport em 1987, ano em que o clube conquistou o título brasileiro. Em suas redes sociais, afirmava ter defendido o Leão entre 1982 e 1990.
Além do Sport, passou também por Santa Cruz, CRB, Fortaleza, Remo, Sampaio Corrêa e Auto Esporte-PB. Após encerrar a carreira, fundou o “CT do Flávio”, onde atuava como professor e treinador de jovens de 4 a 17 anos.
Segundo o próprio ex-jogador, a escolinha funcionava há mais de 27 anos e formou atletas que chegaram ao futebol profissional, acumulando, segundo ele, “mais de 180 títulos” em competições de base. Após as denúncias, a escolinha deixou de funcionar.