José Boto, diretor de futebol do
“Tenho muitas (histórias curiosas). Algumas não posso contar, mas posso contar uma aqui no próprio Flamengo. Eu tirei o Saúl Ñíguez do voo privado de um clube turco que já tinha como certo.”, iniciou Boto.
Antes no Atlético de Madrid, Saúl tinha acerto verbal com o Trabzonspor, da Turquia, mas desistiu do negócio na última hora, alegando “motivos pessoais”, e logo depois encaminhou um acordo verbal com o Flamengo. De acordo com Boto, ele que convenceu Ñíguez a desistir e rumar ao futebol brasileiro.
“Isso fez com que eu passasse um noite totalmente em branco. Quando você faz negócios com a Europa tem o problema do fuso horário. Neste caso, eram cinco horas para Espanha, e isso me obrigou, logo após um jogo, estar a noite toda acordado para conseguir fechar o negócio quase as cinco da manhã do Brasil. E conseguiu tirá-lo de dentro de um jato privado que o clube turco tinha disponibilizado”, completou José Boto.
Experiência com negociações difíceis
José Boto ainda citou a contratação de outro jogador do Flamengo: Emerson Royal. Segundo o português, o lateral-direito estava em pré-temproada com o Milan, na Malásia, e por isso, tinha que se comunicar em fuso completamente diferente.
“O Emerson Royal estava com o Milan a fazer a pré-temporada na Malásia e, imagina, eu falava com o Furlani, diretor do Milan, em horas completamente diferentes. Eu precisava que ele me enviasse documentos e ele não me atendia, pois estava a dormir. Essas coisas dão um stress enorme, mas agora são sempre histórias boas de contar”, finalizou José Boto.