A disputa entre o
No processo, o Botafogo também solicita a nomeação de um interventor judicial para atuar diretamente na administração da SAF e a suspensão imediata de qualquer operação de venda de jogadores ou outros ativos da empresa.
O clube ainda pede que a Justiça proíba a distribuição de dividendos à Eagle até que seja apresentado um plano formal para regularizar a dívida acumulada.
Botafogo aponta gestão “temerária”
A ação destaca que Eagle e John Textor, acionista e representante da empresa no Brasil, vêm trocando acusações sobre a origem do rombo financeiro. O clube afirma que ambos atribuem responsabilidade um ao outro, mencionando desde suposta má gestão até possíveis desvios de recursos e obrigações não cumpridas.
O documento ressalta, no entanto, que não há qualquer indicação de que o clube associativo, detentor dos outros 10% da SAF, tenha contribuído para o prejuízo.
Representantes do Botafogo argumentam que o conflito entre os sócios majoritários pode levar tanto a Eagle quanto Textor a um cenário de insolvência ou falta de liquidez, o que justificaria a necessidade de garantias financeiras determinadas pela Justiça.
Pedido inclui bloqueio de ativos da SAF
Além do ressarcimento mínimo de R$ 155 milhões, o Botafogo quer impedir qualquer negociação de atletas enquanto o passivo não for esclarecido. A intenção é assegurar que nenhum patrimônio da SAF seja comprometido até que haja transparência sobre a real situação financeira.
A ação também argumenta que o conflito entre Eagle e Textor ameaça diretamente a estabilidade da SAF, justificando a intervenção judicial como medida de proteção ao clube associativo e ao futebol profissional mantido pela empresa. O processo agora aguarda análise da 23ª Câmara do TJRJ.