Pela segunda vez, a final única da Libertadores será disputada no Maracanã, e o Flamengo, como atual campeão da América, cai nas oitavas de final da Copa. Aconteceu em 2020, diante do Racing-ARG, e repetiu-se nesta quinta (11), com a queda para o Olimpia-PAR após vencer o jogo de ida por 1 a 0. A eliminação precoce não tem impacta só no âmbito esportivo, mas também no financeiro do clube.
No orçamento para a temporada de 2023, o Flamengo tinha como meta esportiva alcançar, no mínimo, as semifinais da Libertadores. Com a queda nas oitavas de final, o Rubro-Negro deixará de receber 4 milhões de dólares em premiação distribuída pela Conmebol aos times participantes.
A entidade premia com 1,7 milhão de dólares pela ida às quartas de final e 2,3 milhões de dólares pela participação nas semis. Segundo a cotação atual, de 10 de agosto, é o equivalente a R$ 19,5 milhões.
Além disso, o clube carioca deixará de arrecadar em outros setores com a eliminação para o Olimpia, como na área comercial e também com o programa de sócio-torcedor, que costuma ser impulsionado, com novas adesões e upgrades, à medida que o time avança às fases finais do torneio.
Há, ainda, o prejuízo pelas receitas com as quais o Flamengo contava, como as bilheterias dos jogos até as semifinais da Libertadores. Em 2022, o Flamengo disputou os seis jogos da Copa no Maracanã (três da fase de grupos, oitavas, quartas e semifinal) e obteve um resultado líquido de R$ 22,1 milhões.
Nesta temporada, a fase de grupos garantiram uma receita de R$ 3,5 milhões, conforme o balancete do segundo trimestre divulgado pelo clube, no qual ainda não constava o jogo de ida contra o Olimpia.
