Após ter demitido o português Vítor Pereira nesta terça-feira (11), o Flamengo atua no mercado para buscar um novo treinador. A bola da vez é o também lusitano Jorge Jesus, que foi multicampeão pelo clube em 2019 e tem sido uma espécie de ‘fantasma’ para os comandantes rubro-negros nos últimos anos. Além disso, os cariocas acumulam quase R$ 40 milhões no pagamento de multas rescisórias desde a saída de Jesus, em 2020.
Goleado pelo arquirrival Fluminense na final do Campeonato Carioca, Vítor Pereira deixou o Flamengo depois de 21 partidas e 60% de aproveitamento. Contudo, as decepções em grandes decisões, especialmente no Mundial de Clubes, frustraram os planos da diretoria e irritaram a torcida. Pela saída, com a quebra de contrato, VP levará R$ 15 milhões.
Prejuízo do Flamengo com quebras contratuais
Em um período de pouco mais de três anos, o Flamengo já teve seis técnicos e Vítor Pereira foi o quarto técnico a desembolsar uma quantia dos cofres do clube por causa de demissões.
Ex-auxiliar de Pep Guardiola, o espanhol Domènec Torrent comandou a equipe carioca por apenas quatro meses. Porém, custou R$ 11,4 milhões ao Fla pelo desligamento.
Substituto de Torrent e campeão brasileiro pelo rubro-negro, Rogério Ceni recebeu R$ 3,3 milhões após deixar o clube antes do fim do vínculo.
Já o português Paulo Sousa, que ficou no Brasil por cerca de seis meses, obteve R$ 7,7 milhões.
Somente Renato Gaúcho - sem multa - e Dorival Júnior, no fim do contrato, não receberam valores do Flamengo após as respectivas demissões.
