Na vitória do Flamengo sobre o Cruz Azul, o técnico Filipe Luís promoveu o retorno de Léo Ortiz ao time titular, substituindo Danilo. Foi a única mudança em relação à equipe que atuou nos jogos decisivos da Libertadores e do Brasileirão. O treinador explicou a decisão.
“A decisão foi por Ortiz estar recuperado, jogou o ano inteiro, mais de 50 jogos, uma temporada espetacular. Foi a defesa menos vazada de todas competições. Acreditava que merecia jogar, está bem. O bom é que tenho o Danilo preparado e bem para atuar, além de ídolo eterno, pelo líder que é.”
Léo Ortiz estava em recuperação de lesão ligamentar no tornozelo direito desde 29 de outubro. Na final da Libertadores, contra o Palmeiras, o camisa 3 colocou-se à disposição e foi para o banco, mas Filipe Luís optou por Danilo, que acabou marcando o gol do título.
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A partida contra o Cruz Azul foi decidida por Arrascaeta. Após a partida, Filipe Luís admitiu que o adversário foi melhor no primeiro tempo, explicando os ajustes feitos para a etapa final.
“Primeiro, a qualidade do adversário. Um time com muita qualidade, que tenta jogar, como falei antes da partida. Dois times com propostas parecidas. Eles arriscaram mais na saída de bola, erraram, mas fez com que saíssem da nossa pressão também. Perdemos muitas bolas, e cada perda da posse eles nos fizeram correr por dois, três minutos. Nosso time sofreu, pois está acostumado adefender com a bola”, avaliou Filipe Luís.
“Fizemos ajustes técnicos e táticos, a equipe se sentiu melhor, jogou melhor, e sentiu-se confortável. Os fizemos correr atrás da bola, chegamos ao gol de forma merecida. Não é fácil vencer sempre, estamos em um momento de jogos importantes. Uma vitória que dou muito valor”, concluiu.
Confira, abaixo, mais respostas de Filipe Luís, técnico do Flamengo:
Desgaste físico pela temporada
“Poderíamos falar de cansaço se o time caísse no segundo tempo. Vimos o Bruno Henrique, com 35 anos, ocupando espaços, pressionando até o fim do jogo. O time tentou atacar até o fim do jogo. Nosso time está em grande momento físico.”
Duelo com o Pyramids
“Para vencer do Al Ahly, com certeza é uma equipe forte, sólida. As informações é de que é um time com poder ofensivo, que ataca os espaços e muita força física na fase defensiva. Para estar no Intercontinental, certo é que é uma equipe muito forte.”
Gol do Cruz Azul
“O Flamengo nem sempre joga curto. Todo tipo de pressão gera espaços. Os jogadores têm que identificar os espaços. Quando não há espaço, ele está nas costas. O lance do Carrascal foi uma infelicidade. Valorizo mais o esforço que fez para defender dentro da área. Além da qualidade que tem, que é espetacular, mas a forma como está na parte defensiva é o que me agrada. Erros podem acontecer.”
Temporada do Arrascaeta
“Outro dia, o Arrascaeta estava na academia e eu falei para ele: “de nada” (risos). É simples: é mérito total dele. Um cara super focado e ambicioso. Sempre foi. Não só esse ano. Esse ano, a equipe seguiu a ambição dele. Talvez, ele seja o mais ambicioso, cobra de todos, quer mais e mais. Mérito única e exclusivamente dele.”
Força do Flamengo no quinto Mundial
“Em 2019, chegamos muito bem e perdemos para o Liverpool, que mereceu. 2022 (que foi disputado em 2023), o time chegou fresco e perdemos na semifinal com polêmica. Chegamos bem de elenco e físico no Mundial. Não tem desculpa. Vai vencer quem é melhor.”
Arrascaeta brilha com gols
Arrascaeta abriu o placar no primeiro tempo, mas o Cruz Azul respondeu com Jorge Sánchez, autor do gol de empate. Na etapa final, o uruguaio pôs o Flamengo novamente a frente no placar. São 25 gols em 2025, a temporada mas artilheira da carreira do meia.
A copa Intercontinental
O Pyramids, do Egito, será o adversária na próxima fase da Copa Intercontinental: a Challenger Cup, no próximo sábado (13). O Paris Saint-Germain, da França, aguarda o vencedor do confronto, e a decisão será na próxima quarta (17).
