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Folha salarial do Cruzeiro dá ‘salto’ expressivo na gestão de Pedrinho; veja valores

Clube ampliou significativamente os investimentos no futebol desde que Pedro Lourenço adquiriu a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) de Ronaldo

Pedro Lourenço, gestor da SAF do Cruzeiro

A chegada da gestão de Pedro Lourenço à Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Cruzeiro, em abril do ano passado, implicou em um aumento significativo no investimento esportivo em relação à administração de Ronaldo. Isso se refletiu, também, na folha salarial.

O clube praticamente dobrou os gastos com salários, direitos de imagem, encargos e benefícios na comparação entre 2024 e 2023. O balanço financeiro do último ano, divulgado na quarta-feira (23), mostrou isso.

Investimentos do Cruzeiro com salários em 2024 e 2023

Em 2024, o Cruzeiro gastou R$ 200,3 milhões com salários e outros encargos relacionados ao futebol. Esse valor, dividido por 13 meses, totaliza uma média de R$ 15,4 milhões investidos por mês na folha salarial.

Em 2023, na gestão de Ronaldo, que optava por uma filosofia mais austera e cautelosa, o Cruzeiro investiu menos da metade dessa quantia em salários.

Foram R$ 94,7 milhões gastos com vencimentos de jogadores e profissionais do futebol, com uma média de R$ 7,2 milhões por mês.

Folha salarial ainda maior em 2025

Para a atual temporada, a gestão cruzeirense aumentou os investimentos salariais, com contratações de nomes como Gabigol, Dudu e Fabrício Bruno.

Ao CNN Esportes S.A, em junho de 2024, Pedro Lourenço previu que a folha salarial do Cruzeiro este ano seria em torno de R$ 20 milhões.

“Para o próximos anos, se trouxemos os jogadores que podem, praticamente vamos para uma folha em torno de R$ 20 milhões”, disse Pedrinho ao CNN Esportes S.A em junho de 2024.

Custos esportivos do Cruzeiro em 2024

Ao todo, as atividades esportivas do Cruzeiro tiveram um custo de R$ 395 milhões em 2024. O pagamento de salários e encargos foi o maior gasto do clube estrelado no ano. A lista ainda conta com:

  • Amortizações do intangível - R$ 82,3 milhões
  • Viagens e hospedagens - R$ 47,8 milhões
  • Custos diretos e indiretos com jogos - R$ 20,7 milhões
  • Manutenção geral - R$ 15,7 milhões
  • Baixa do ativo intangível - R$ 8,3 milhões
  • Direito de Arena - R$ 6,8 milhões
  • Custos com alimentação - R$ 5,7 milhões
  • Depreciação - R$ 4,6 milhões
  • Taxas de legalização de jogadores - R$ 874 mil
  • Serviços de assessoria e consultoria - R$ 331 mil
  • Outros custos - R$ 1,2 milhão

A relação, porém, não engloba outros gastos como compras de direitos econômicos de atletas. Nessa área, por exemplo, o Cruzeiro pagou pouco mais de R$ 184 milhões.

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Lucas Barbosa é repórter do portal Itatiaia Esporte. Formado pela UFOP e natural de Raul Soares-MG, tem experiência em coberturas esportivas e jornalismo hiperlocal. Apaixonado pelo futebol brasileiro e suas histórias mais profundas, também já passou por veículos de rádio e televisão.