O ex-volante Tinga usou suas redes sociais para fazer uma sugestão à Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Nessa segunda-feira (7), o ex-meio-campista indicou que o árbitro de vídeo no Brasil seja operado por quem “já jogou bola”.
“CBF, urgente. Faz um curso de VAR e bota quem jogou bola para trabalhar no VAR. Vai resolver uma boa parte dos problemas. Não precisa ser ex-jogador profissional, quem jogou bola na várzea sabe quando é uma falta normal ou quando é maldade. Sabe o que é uma cotovelada ou abriu o braço por proteção, e tantas outras coisas que só quem joga bola sabe interpretar”, publicou, citando o perfil oficial da CBF e o da CBF Academy, no Instagram.
A indicação de Tinga aconteceu um dia após a arbitragem, mais uma vez, ser alvo de críticas por lances polêmicos em jogos do
Decisões contestadas
Na segunda rodada do Brasileirão, as partidas entre Sport x Palmeiras, na ilha do Retiro, em Recife, e Internacional x Cruzeiro, no Beira-Rio, em Porto Alegre, geraram muita polêmica por causa do trabalho da arbitragem.
Na derrota do Sport por 2 a 1, em Pernambuco, o árbitro Bruno Arleu de Araújo marcou um pênalti muito contestado pela diretoria do Leão.
O lance em questão envolveu o meia-atacante Raphael Veiga e o defensor Matheus Alexandre. Em bola disputada na área, o jogador do Sport toca a bola e, na sequência do movimento, encosta também no jogador palmeirense, que caiu. O árbitro assinalou o pênalti.
Na derrota do Cruzeiro por 3 a 0 sobre o Internacional, no Rio Grande do Sul, o zagueiro cruzeirense Jonathan Jesus foi expulso pelo árbitro Marcelo de Lima Henrique em um lance muito contestado pela diretoria celeste.
O responsável pelo apito no confronto entre gaúchos e mineiros viu falta do defensor do Cruzeiro em cima do atacante Wesley Ribeiro na entrada da área cruzeirense. Marcelo de Lima Henrique viu contato de Jonathan Jesus que teria impedido uma chance clara e manifesta de gol do Inter.
No lance, Daiane Muniz, responsável por operar o árbitro de vídeo, recomendou a manutenção do cartão vermelho aplicado em campo.
“Quem joga bola sabe interpretar o que é maldade e o que é situação de jogo normal. Ajudaria muito, e o que mais tem no Brasil é mão de obra. Gente que sabe jogar futebol não falta no Brasil”, completou Tinga.
Apoio de ex-jogadores
A postagem de Tinga foi curtida por quase 6 mil pessoas e recebeu mais de 300 comentários. Dentre as pessoas que reagiram à opinião, vários ex-atletas.
O ex-atacante Marcelo Ramos, o ex-lateral Edilson, ambos com passagens pelo Cruzeiro em épocas diferentes, e o ex-volante Diguinho (ex-Fluminense) apoiaram a sugestão de Tinga.