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Ex-Cruzeiro, Diniz revela maior defeito e detalha por que já teve ‘briga’ com jogadores

Fernando Diniz apontou a ‘impaciência’ como principal defeito enquanto treinador

Fernando Diniz em entrevista ao Charla Podcast

Ex-técnico do Cruzeiro, Fernando Diniz sempre foi marcado por ser enérgico à beira do campo. Em entrevista nesta quarta-feira (12) ao ‘Charla Podcast’, o comandante afirmou que o jeito impaciente enquanto profissional pode ser considerado seu maior defeito. Além disso, ele relembrou discussões que teve com jogadores durante os anos de carreira.

“Às vezes, sou um cara impaciente. Sou muito (enérgico) o tempo, sabe? De saber perceber a hora de tirar um pouco a pressão. Porque não tem uma régua em que você vai ser exato. Você vai melhorando com o tempo. Mas isso é uma coisa que sempre tentei corrigir. E a maneira de defender é algo que melhorei muito”, avaliou Diniz.

Fernando Diniz em partida pelo Cruzeiro

O jeito enérgico é uma marca registrada do treinador à beira do campo. Em 2020, o comandante se excedeu em cobrança a Tchê Tchê durante partida do São Paulo, pela Série A. Como não tinha público no estádio devido à Covid-19, a transmissão do jogo pôde captar com clareza os xingamentos do comandante ao meio-campista.

“Eu já me arrependi que não é uma coisa pública, e pedi desculpa. Teve o evento com o Tchê Tchê também, que pedi desculpa publicamente. E com o contexto da pandemia, que ficou uma exposição muito grande. Quando acontece com o jogador, eu peço desculpa, mas dificilmente falo uma coisa, quando estou agitado, que eu me arrependa”, disse.

“Eu penso o tempo todo no jogo e no cara. Quase sempre em que estou cobrando o jogador, ou é uma coisa ou as duas coisas: ou o cara não estava correndo para ajudar, ou está com medo de jogar. As duas coisas comprometem muito o funcionamento do time. Somos um time mais dependente das conexões, e isso é claro”, finalizou.

O espírito coletivo dos times de Diniz tem reflexo no extracampo. No Fluminense, o comandante ficou conhecido por formar uma ‘grande família’. Segundo relatos, todo o elenco criou proximidade e carinho pelo treinador. Não à toa, a demissão do técnico em 2024 foi muito sentida pelos jogadores.

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Jornalista pela PUC Minas, Pedro Leite é repórter do portal Itatiaia Esporte. Tem experiência na cobertura diária de portais, redes sociais e jornal impresso. Apaixonado por futebol, já passou pelo Superesportes.