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William, do Cruzeiro, ganha troféu Bola de Prata como melhor lateral do Brasileiro

Lateral-direito recebeu em São Paulo premiação por ter sido o melhor lateral da Série A em 2024

O lateral-direito William, do Cruzeiro, recebeu nesta segunda-feira (9) o troféu “Bola de Prata” como o melhor lateral-direito do Campeonato Brasileiro. Em São Paulo, o jogador celeste foi premiado em cerimônia realizada pela ESPN Brasil.

“Estou felizão de ganhar esse prêmio tão importante. Minha primeira Bola de Prata. Voltei para o Brasil faz dois anos. Se Deus quiser (vou ganhar outras), tenho 29 anos, estou novinho ainda”, brincou.

William foi o jogador do Cruzeiro que mais atuou na temporada 2024. Ele esteve em campo em 60 dos 64 jogos do time celeste na temporada.

“Fico muito feliz por saber da competitividade que tem o Campeonato Brasileiro, só tem craque, e eu estar como o melhor lateral é uma honra para mim. Não foi fácil, meus companheiros me ajudaram muito. Por mais que tivéssemos caído bastante no segundo turno, fizemos um primeiro turno muito bom. Sem a ajuda dos companheiros eu não estaria conseguindo esse prêmio”, comentou o jogador.

Prêmio com ‘sabor especial’

O prêmio conquistado por William nesta edição do Campeonato Brasileiro tem um sabor especial. Principalmente, pelo passado recente do jogador, que ficou dois anos sem jogar futebol entre 2020 e 2022, devido às lesões no joelho e no tendão de Aquiles.

“Trabalhei bastante, passei por muitas coisas, lesões e tive a cabeça tranquila para dar a volta por cima. Esse prêmio, primeiramente, é para a minha avó e meus filhos. Quando eu pensei em desistir de jogar futebol, eles que não deixaram, que me ajudaram”, lembrou.

“Foi há dois anos atrás, quando tive a minha última lesão, chamei a minha avó e disse que não jogaria mais. Foram quatro lesões seguidas, três ligamentos cruzados e um tendão de Aquiles. Fiquei dois anos sem jogar futebol, e chegou um momento que eu falei que não aguentava mais”, completou.

Motivação na carreira

O lateral-direito ainda voltou a falar sobre um dos motivos mais importantes para a sua retomada no futebol.

“Tenho um filho especial, já contei algumas vezes. Ia para a fisioterapia com ele, via ele lutando todos os dias, se esforçando. Aí, eu não tinha o direito, tinha que ser o maior exemplo para ele. Dei a volta por cima e agradeço meus filhos e à minha avó. Ainda tenho bastante lenha para queimar no Cruzeiro e, se Deus quiser, dar um título para o clube. O meu principal objetivo”, finalizou.

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Guilherme Piu é jornalista esportivo com experiência multiplataforma: digital, revista, rádio e TV. Tem dois livros publicados e foi premiado em festivais de cinema no Brasil e no exterior, dentre eles o Cinefoot. Cobriu grandes eventos, como Copa do Mundo, Olimpíada, Copa América e torneios de futebol. Passou por Hoje em Dia, Uol e Revista Placar.
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