Conforme apurou a Itatiaia com pessoas próximas ao treinador, ele entende, já há algum tempo, que existe uma identificação do seu modelo de jogo com o perfil do clube.
Diniz, de 50 anos, foi consultado informalmente em diferentes momentos sobre a possibilidade de assumir o Cruzeiro e sempre fez essa ponderação.
Nas negociações, Diniz ressaltou a necessidade de um projeto consistente. O treinador argumentou com a diretoria liderada por Pedro Lourenço e Alexandre Mattos a necessidade de entendimento do que significa a sua contratação e a importância de paciência para o desenvolvimento do processo.
A negociação do Cruzeiro com Diniz foi antecipada pela Itatiaia na manhã desta segunda-feira. Ele estava sem clube desde junho deste ano, quando deixou o Fluminense. Pelo Tricolor, o treinador conquistou a Copa Libertadores, em 2023.
Ainda em 2023, o comandante assumiu a Seleção Brasileira em seis partidas.
Diniz trabalha como técnico desde 2009 e também teve passagens de destaque por Athletico-PR (2018) e São Paulo (2019 e 2020). Ele já esteve no Cruzeiro, mas como jogador, em 2004.
Outros nomes
Antes de avançar com Diniz, que sempre foi o ‘plano A’, o Cruzeiro fez movimentos naturais de mercado para consultar outras possibilidades. Especialmente para se caso a negociação com o treinador, natural de Patos de Minas, no interior de Minas Gerais, não avançasse.
Dois nomes bem avaliados na cúpula do Cruzeiro foram os de Luís Castro, ex-Botafogo, que foi demitido do Al Nassr, da Arábia Saudita, e André Jardine, atualmente no América do México.
Formado no São Paulo, Jardine foi campeão da Olímpiada de 2020, no comando da Seleção Brasileira, e levantou dois troféus nacionais pelo América na temporada 2023/2024.