Dono da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) do Cruzeiro,
Após Ronaldo Fenômeno vender suas ações da SAF a Pedro Lourenço, o custo do futebol do Cruzeiro saiu de R$ 12 milhões para R$ 17 milhões.
“Se você não tiver um nível de jogador, nós não vamos conseguir chegar a lugar nenhum. A gente tinha aqui uma folha aqui de R$ 12 milhões e passamos para R$ 17 milhões”, disse Pedro Lourenço, nessa terça-feira (2), em entrevista coletiva na Toca da Raposa II.
O aumento da folha salarial acontece pela incorporação de reforços ao elenco. Sete atletas foram contratados e ficarão à disposição do técnico Fernando Seabra com a abertura da janela de transferências do meio do ano, prevista para o dia 10 de julho.
Chegaram à Toca II os seguintes jogadores: o goleiro Cássio, o zagueiro Jonathan Jesus, os volantes Fabrizio Peralta, Matheus Henrique e Walace; além dos atacantes Kaio Jorge e Lautaro Diaz.
“Nós temos um grupo bom, que está fazendo um trabalho excelente, todo mundo sabe que precisa de mais gente. O campeonato é longo. A gente não consegue manter um clube no alto nível só com o grupo que nós temos. Queria gastar R$ 5 milhões, R$ 6 milhões, é o mercado. Para ter bons jogadores, tem que aumentar o cash”, explicou.
Sem os atletas que chegaram para qualificar o elenco, o Cruzeiro ocupa a 7ª colocação no Campeonato Brasileiro. O time celeste tem 20 pontos em 12 jogos.
“Tenho certeza que a torcida vai retornar boa parte disso (dos investimentos feitos pela diretoria). Hoje, não temos nenhum pedaço na camisa do profissional para vender. Hoje temos procura, devido a credibilidade (da gestão). Não temos espaço para vender na camisa do profissional. Vão entrar os patrocinadores do time feminino. Isso vai ajudar muito a gente para pagar as contas”, ressaltou.
A diretoria do Cruzeiro ultrapassou a casa dos R$ 100 milhões em investimentos no futebol antes da abertura da janela. A aposta dos dirigentes celestes está no aumento da adesão de torcedores ao programa Sócio 5 Estrelas. A intenção de Pedro Lourenço é que o clube ultrapasse os 100 mil inscritos no programa de fidelidade. Para isso, o ‘sócio-torcedor’ foi todo reformulado, no intuito de ter mais atrativos aos cruzeirenses.
“Para ter um grande público no Mineirão, tem que ter jogador, tem que ter banco. Temos um plantel bom, mas tem que ter banco. Nós fomos jogar contra o Bahia, e o Everton Ribeiro estava na reserva. Não sei o motivo, mas olha o tamanho. Tem que ter o grupo de atletas para quando sair um, entrar o outro, e dar conta do recado. Aumento da folha é uma necessidade, não é competição com ninguém”, ressaltou.
