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Papagaio chora no Cruzeiro e revela que pensou em parar de jogar futebol

Atacante Rafael Elias considera que terá a chance da carreira com a camisa do Cruzeiro

Rafael Papagaio ficou com a voz embargada e olhos marejados em entrevista coletiva

O atacante Rafael Elias “Papagaio” se emocionou em sua primeira coletiva de imprensa no Cruzeiro. O jogador, um dos sete reforços contratados pelo clube nesta janela de transferências, ficou com lágrimas nos olhos ao relembrar as dificuldades vividas no futebol brasileiro.

“Maior desafio pessoal para mim foi chegar aqui, todo mundo sabe o que eu passei no Brasil. Até difícil falar para mim, porque só eu e minha família sabemos o que a gente passou aqui no Brasil”, disse.

Após a pergunta, antes de iniciar a resposta, Rafael Elias viu sua voz embargar por uns segundos por causa da emoção.

“Vestir a camisa do Cruzeiro para mim é um sonho, nunca imaginei que depois que eu voltasse do Emirados, eu teria tanta proposta. Conversei com minha esposa, eu pensei em parar depois que eu quebrei o braço, mas Deus falou para mim que ele tinha algo muito interessante para mim aqui, ele tinha uma promessa para mim aqui no Cruzeiro”, contou.

Papagaio ficou três meses sem jogar pelo Baniyas, dos Emirados Árabes, por causa de uma lesão no cotovelo. No dia 27 de janeiro, em jogo da Copa do Presidente, o jogador sofreu uma fratura “pouco acima do cotovelo”.

“E eu creio que Deus vai fazer grandes coisas aqui nesse clube, e o mais importante para mim, meu comprometimento maior vai ser colocar o Cruzeiro onde ele deve estar, brigando por título, Libertadores, isso para mim vai ser o mais importante, o maior desafio na minha carreira”, finalizou.

Após ser revelado nas categorias de base do Palmeiras, Rafael “Papagaio” passou por Atlético, Cuiabá e Goiás. Na última temporada, ele se destacou pelo Ituano. Foram 15 gols e duas assistências em 36 jogos pelo time do interior paulista.

Antes de chegar ao Cruzeiro. Papagaio estava no Baniyas, dos Emirados Árabes Unidos. Foram sete gols e uma assistência em 20 jogos. O clube tinha opção de compra definitiva, mas não a exerceu.

Guilherme Piu é jornalista esportivo com experiência multiplataforma: digital, revista, rádio e TV. Tem dois livros publicados e foi premiado em festivais de cinema no Brasil e no exterior, dentre eles o Cinefoot. Cobriu grandes eventos, como Copa do Mundo, Olimpíada, Copa América e torneios de futebol. Passou por Hoje em Dia, Uol e Revista Placar.

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