Primeiro técnico português da história do Cruzeiro, Paulo Bento comentou sobre a chegada do compatriota
Em entrevista ao O Jogo, o
“Se [a aposta] é fruto daquilo que eles pensam da qualidade dele, de saberem como trabalha e terem definido o trajeto, tem um sentido. Houve um estudo da trajetória, da forma de trabalhar e da personalidade. Se é pela nacionalidade, vamos por um mau caminho. Os treinadores não podem ser analisados pela nacionalidade, mas pela competência. Aproveito para desejar felicidades. Não o poderei ajudar muito, porque esta estrutura do
Dificuldades no Brasil
“Agora que ele [Pepa] está mais do que avisado, o Brasil tem um contexto de maior dificuldade. É um país onde há muito pouco tempo para trabalhar, gerir um processo e tudo o que está à volta e pela própria imprensa. É o medo dos dirigentes acreditarem contra a opinião do público e da imprensa. No Brasil, tem um peso significativo”, concluiu.
Paulo Bento na Toca
Contratado em maio de 2016, Paulo Bento teve uma passagem curta pela Toca da Raposa. Em pouco mais de dois meses, depois de substituir Deivid, o português foi demitido pelo Cruzeiro no dia 25 de julho.
Sem resultados expressivos, Bento comandou a equipe celeste em 17 jogos, com seis vitórias, três empates e oito derrotas, um aproveitamento de 41,18%.