O clássico entre Cruzeiro e Atlético, nesta segunda-feira (13), às 20h, no estádio Independência, pela quinta rodada do Campeonato Mineiro, ganhou enorme importância para o Cruzeiro. Na lanterna do Grupo C -- quatro pontos em 12 disputados --, o time celeste precisa pontuar para manter chances de classificação às semifinais da competição.
Sem saber o que é vencer o arquirrival desde abril de 2021, o Cruzeiro vê o cenário mais favorável ao Atlético, que está 100% na temporada e com um elenco mais qualificado.
Todo reformulado, o plantel celeste terá neste primeiro clássico de 2023 apenas um jogador remanescente daquela vitória por 1 a 0, há quase dois anos: o zagueiro Eduardo Brock.
Brock não foi titular naquele confronto, válido pela 9ª rodada do Campeonato Mineiro, mas viu sua história mudar desde que chegou à Toca II. De reserva à capitão da equipe, ajudou o time a alcançar o acesso à Série A após três temporadas.
Uma das lideranças do grupo atual, o jogador sabe a importância de vencer o maior rival. “O Cruzeiro tem a responsabilidade sempre. Toda vez que a gente entra em campo, temos essa responsabilidade por vestir uma camisa tão pesada. Agora, um clássico que é muito importante pra nós. Temos que ter a cabeça no lugar, melhorar bastante e sabemos da qualidade do Atlético. Vamos chegar muito fortes, podem ter certeza”, comentou.
O Cruzeiro vem de duas derrotas no Mineiro -- América e Pouso Alegre -- e vai tentar surpreender Hulk e companhia para garantir mais três pontos na competição.
Campeão da Série B pela Raposa e com uma história de altos e baixos no clube, Brock ressaltou a “lua de mel” com a torcida em 2022, mas reiterou a importância de “mudar a chave” este ano.
“Méritos nossos de, no ano passado, termos recebido tantos elogios e vencido tanto. Vivenciei muito também esse lado negativo e não quero isso de novo. É aperfeiçoar, melhorar, é fazer com que a torcida venha para o nosso lado e veja uma equipe que joga e batalha. A torcida do Cruzeiro é fantástica e ajuda demais quando apoia”, complementou
