Nos últimos meses, Yuri Alberto se reencontrou com o bom futebol no Corinthians e disparou na artilharia da equipe na temporada, com 25 gols. Parte disso se deve ao novo posicionamento do camisa 9 no Timão, atuando como uma espécie de segundo atacante ao lado de Memphis Depay.
Na visão de Yuri, a posição é a que mais o ajuda a desenvolver suas principais características. O jogador ainda citou um erro em sua formação nas categorias de base que influenciou na falta de aptidão para atuar como pivô.
“Jogando de segundo atacante, como joguei com o António (Oliveira), ou na beirada, com mais liberdade, eu acho que é positivo pela minha característica. Ataco a profundidade, é diferente da característica do Pedro Raul, do Memphis, que conseguem sustentar, segurar um zagueiro, fazer pivô. Desde o Sub-12 eu e o Rodrygo, além dos moleques, a gente teve o mesmo treinador até o Sub-17. A gente tinha uma característica de jogo, só ofensiva. Até no futsal nunca fui pivô, especialista em segurar e sustentar. Eu queria ter aprendido, poder ter essa característica, agregaria muito ao meu jogo, mas pela formação que eu tive, nunca foi. No Inter o D’Alessandro me cobrava bastante, ele gosta do jogo apoiado. Melhorei um pouco, ganhei essa confiança no pivô, até hoje não sou tão bom nisso, mas minha característica é transição, atrair zagueiro para atacar espaço. Essa posição que joguei com António, com Memphis e Romero, é muito positivo”, disse, à TV Placar.
“Teve um jogo que dei duas assistências. Essa liberdade de cair pelo lado, com Romero atraindo zagueiro, com dois atacantes é melhor do que sozinho, que seriam dois caras para te marcar. Ter um cara para jogar ao lado, você divide responsabilidade e atenção dos marcadores, posso ter mais liberdade. Tem dado certo, estou ajudando”, acrescentou.
Como segundo atacante, Yuri Alberto acumula nove gols e duas assistências nos últimos 11 jogos disputados. Em números, é a melhor sequência do jogador desde que chegou ao Corinthians, em julho de 2022.
