Em 18 finais de
Com mais e 47 mil pessoas na Arena Castelão, na capital cearense, na noite desta quarta-feira (5),
O Fortaleza pode perder por até um gol de diferença que conquista o tricampeonato. Para levantar sua primeira taça regional, o Galo alagoano precisa vencer por três gols de diferença. Se ganhar por dois, o campeão será conhecido após cobranças de pênaltis.
As viradas
Somente em duas das 18 finais com dois confrontos um time que perdeu a ida conseguiu ser campeão: em 1998, o América de Natal foi superado por 2 a 1 em Salvador, na primeira partida. Azarão contra um Rubro-Negro baiano que tinha o sérvio Petkovic no elenco, o time potiguar fez 3 a 1 em Natal e ficou com o troféu, o único do Nordestão que um time do Rio Grande do Norte possui.
Em edição mais recente, 2021, o Bahia perdeu o primeiro embate para o Ceará, no estádio de Pituaçu, em Salvador, por 1 a 0, mas no Castelão, em Fortaleza, fez 2 a 1 e conquistou seu quarto título nas cobranças de pênaltis por 4 a 2.
Em 2020, Ceará 3 a 1 no Bahia, em 2014, Sport 2 a 0 no Ceará, em 2001, Bahia 3 a 1 no Vitória, em 1999, Vitória 2 a 0 no Bahia, e em 1997, Vitória 3 a 0 no Bahia, foram as vezes que uma equipe abriu dois ou mais gols de vantagem na ida. Todos confirmaram o título na volta.
"É uma vantagem boa [do Fortaleza], eu queria estar ganhando por 2 a 0. Mas temos exemplos de situações como essas que podem ser revertidas. Vamos precisar de uma defesa mais sólida, e ter equilíbrio. Não podemos só atacar, é preciso equilíbrio”, disse Daniel Paulista, técnico do CRB, após a partida de ida no Castelão.