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Técnico do Ceará critica novamente o VAR após empate pela Série B

Guto Ferreira colocou em xeque outra decisão por toque de mão anulando gol de sua equipe no 1 a 1 contra a Ponte Preta, neste domingo (20)

Ceará e Ponte Preta empataram por 1 a 1 na noite do domingo, pela Série B

O empate por 1 a 1 contra a Ponte Preta, na noite deste domingo (20), na Arena Castelão, aumentou a pressão sobre o Ceará. A 14 rodadas do fim do Campeonato Brasileiro da Série B, o time ocupa apenas a 10ª colocação na tabela, com 34 pontos, a oito do G4, grupo de quatro times que subirá à elite ao fim da competição.

E mais uma vez o técnico do Vozão, Guto Ferreira, reclamou da ação do árbitro de vídeo, que marcou toque de mão do atacante Saulo Mineiro em um gol marcado no segundo tempo quando o placar marcava 1 a 0 para seu time - a Ponte empatou poucos minutos depois.

“Eu não consegui enxergar mão na bola até agora. Não existe uma imagem clara de mão na bola. Em cima do ‘eu acho’? Isso é para o árbitro que interpreta o lance rápido. O VAR é está claro ou não está claro. Seria 2 a 0, a parte psicológica da partida seria outra”, disse Guto.

Há dez dias, a diretoria do Ceará esteve no Rio, na sede da CBF, se reunindo com Wilson Luiz Seneme, chefe da comissão de arbitragem da confederação. A reclamação era sobre a atuação do VAR em outro lance de mão que invalidou um gol, de Bissoli, no 0 a 0 contra o Guarani, no dia 2 de agosto.

Guto disse que, pela situação na competição, lances polêmicos pressionam ainda mais o time, que tem sido criticado por torcedores nas partidas como mandante. E que interferem no rendimento dentro de campo em alguns momentos.

“Trabalhamos pressionados. Ajustamos alguns erros de posicionamento, mas tivemos dificuldade justamente por causa desses ajustes. Os erros são situações de riscos que não precisamos correr”, disse o treinador.

Para o volante Zé Ricardo, a situação da equipe preocupa e frustra, ao mesmo tempo.

“A gente joga sempre para vencer, mas o resultado não veio. Trabalhamos forte, duro, fizemos uma boa partida, mas vamos continuar trabalhando, porque quando a gente trabalha, Deus ajuda. Temos que ter fé. A camisa do Ceará é muito pesada. O Ceará é um time muito grande, a gente sabe que o time tem que estar brigando pelo G4", disse o jogador ainda no gramado do Castelão.

O Ceará volta a campo no próximo sábado (26), às 17h (de Brasília), contra o Tombense, em Minas.

Formado em jornalismo pela PUC-Campinas em 2000, trabalhou como repórter e editor no Diário Lance, como repórter no GE.com, Jornal da Tarde (Estadão), Portal IG, como repórter e colunista (Painel FC) na Folha de S. Paulo e manteve uma coluna no portal UOL. Cobriu in loco três Copas do Mundo, quatro Copas América, uma Olimpíada, Pan-Americano, Copa das Confederações, Mundial de Clubes, Eliminatórias e finais de diversos campeonatos.