Contratação mais cara da história do Ceará, o meia Guilherme Castilho, de 23 anos, não ficou nem no banco de reservas nos dois últimos jogos. O Vozão pagou, em julho de 2022, R$ 9,6 milhões ao Atlético por 65% dos direitos do jogador revelado pelo Mirassol-SP.
A opção, segundo o clube tem divulgado, é técnica. Ele não havia sido relacionado, e nem viajou com a delegação para Campinas, onde na quarta-feira (2) passada o Ceará empatou sem gols conta o Guarani, pela 21ª rodada do Campeonato Brasileiro da Série B.
Nesta domingo (6), Castilho também ficou fora do banco de reservas na vitória de 1 a 0 sobre o ABC, na Arena Castelão, em Fortaleza, pela 22ª rodada. Castilho tem na temporada 38 jogos, com 10 gols. Ele é o vice-artilheiro no ano atrás apenas de Erick, que tem 15. No total, o camisa 99 tem 52 partidas pelo Vozão, com 12 gols.
Contra o ABC, outra ausência até do banco de reservas foi do atacante Janderson, que fez 42 partidas em 2023, com cinco gols. Ele foi titular, em algum momento, com os três treinadores que passaram pelo Ceará no ano: Gustavo Morínigo, Eduardo Barroca e, agora, Guto Ferreira.
“Nós buscamos o crescimento deles [Castilho e Janderson], de melhoria deles. Eles terão oportunidades, a medida que as necessidades vão surgindo, como já aconteceu com outros jogadores”, disse Guto Ferreira após o confronto deste domingo.
Castilho foi, até o fim de julho, a contratação mais cara da história não só do Ceará, mas do futebol cearense. Esse posto agora é do atacante argentino Imanol Machuca, de 23 anos, contratado pelo Fortaleza por R$ 14 milhões.
Nesta janela de transferências o Ceará fez a sua segunda mais cara aquisição: Chrystian Barletta, ex-Corinthians, custou R$ 6,6 milhões, valor que será pago principalmente ao São Bernardo-SP, abatendo a dívida corintiana pela contratação em março. O meia deve estrear domingo que vem (13), contra o Vitória, em Salvador, pela 23ª rodada da Segunda Divisão.