John Textor, sócio-majoritário do
“A potencial aquisição do Everton seria financiada pelo novo capital que estou investindo. É muito importante entender que o contrato, conforme está sendo redigido, é comigo como comprador, não com a Eagle Football Holdings no Reino Unido, ou com a Eagle Football Group na França. O comprador do Everton será John Textor. Odeio falar sobre mim na terceira pessoa, mas estou tentando ser claro”, afirmou Textor.
A Eagle Football Holding é a dona do Crystal Palace, também da Premier League. Para realizar a aquisição do Everton, Textor terá que vender o controle majoritário do clube londrino. Segundo o norte-americano, há 14 interessados e duas propostas para a realização do negócio.
A possível aquisição do Everton aconteceria a partir daí. Segundo Textor, uma nova empresa será criada e ele espera que exista uma alta cooperação entre os clubes do grupo.
“Estamos formando uma nova holding chamada Everton Football Group, e sou o principal comprador desse grupo. Convidei alguns amigos com grandes recursos que darão suporte a essa aquisição. Está previsto que eu seja o acionista majoritário dessa pequena holding, então espera-se que ela seja altamente colaborativa com o Lyon e com os outros clubes do Eagle Football Group, mas legalmente muito separada”, completou.
Clubes de John Textor
John Textor, de 58 anos, é sócio-majoritário de cinco clubes. O Botafogo é o único clube fora da Europa.
Além do Glorioso, Textor comanda o Crystal Palace-ING, RWD Molenbeek-BEL e o Grupo OL, que compreende os times masculinos e femininos do
Crise na França
Textor falou sobre a situação financeira do Lyon. A diretoria apresentou um orçamento ao órgão regulador do futebol na França (DNCG) de arrecadar 100 milhões de euros (R$ 621 milhões) em vendas de jogadores, mas não arrecadou.
Para explicar que não haverá punição, Textor convocou uma entrevista coletiva. O empresário revelou como funciona o processo.
“Apresentamos um orçamento para a temporada e cabe a eles decidir se funciona ou não. A ideia era vender por 130 milhões de euros (R$ 807 milhões) e queríamos vender porque tínhamos muitos jogadores. Se falharmos parte dos objetivos, não importa se recuperarmos em outro lugar. A venda do Crystal Palace reduzirá a dívida e fornecerá o capital de giro necessário”, disse.