O momento do Botafogo com Bruno Lage não é dos melhores. Em 14 jogos, o treinador não consegue manter o bom ritmo que a equipe teve com os técnicos anteriores e, mesmo com sete pontos de distância para o vice-líder Palmeiras, a ponta e o título da Série A do Campeonato Brasileiro começam a ficar ameaçados, faltando 14 rodadas para o fim do torneio.
Como efeito de comparação, Luis Castro, hoje no Al Nassr-SAU, comandou a equipe em 39 jogos, vencendo 25 deles, com mais sete empates, e sete derrotas, apenas três a mais do que Lage, mas com o triplo de partidas. Além disso, o antigo comandante conquistou 70% dos pontos disputados. O interino, Cláudio Caçapa, que fez a transição dos treinadores, venceu os quatro jogos que comandou.
“Somos muito bons fazendo o bloco, saídas rápidas, com agressividade na frente, mas os adversários viram o Botafogo jogando seis meses e agora temos que acrescentar coisas para darmos continuidade ao nosso jogo”, afirmou o treinador sobre o aproveitamento ruim desde sua chegada.
A situação do treinador começou a ficar complicada, quando ele colocou o cargo à disposição para a demissão ao perder o clássico para o Flamengo, no Nilton Santos. Depois, o treinador se justificou afirmando que só disse aquilo para puxar a pressão para si e tirar dos seus comandados. De qualquer forma, foram só derrotas após o clássico.
Serão dez dias de treinamentos para o técnico voltar a colocar o Botafogo nos eixos e seguir caminhando para o título brasileiro. O Glorioso volta a campo somente no próximo dia 2, diante do Goiás, no Nilton Santos, às 20h (de Brasília), fechando a 25ª rodada do Brasileiro.
